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2005-09-19
De olho na reunião de diretoria da Águas Argentinas que se realiza nesta segunda-feira (19/9), o governo argentino espera o próximo movimento dos franceses da Suez. Inicia-se, assim, um período de 90 dias marcado por duras negociações. –Agora temos que ver o que fazem finalmente e, de acordo com isto, será a nossa proposta– disseram, no sábado (17/9), representantes do Ministério da Planificação. Há 10 dias mais ou menos, os franceses da Suez anunciaram que começariam os trâmites para a rescisão de contrato. E hoje (19/9), ao meio-dia, deve ser realizada a reunião de diretoria onde se tratará da proposta.

Um ponto central para o governo é como reagirá a Agbar, a segunda acionista da Águas Argentinas, que também anunicou sua intenção de retirar-se da companhia. –A aposta é que eles terminem saindo para voltar a entrar–, dizem no Ministério da Planificação.

A Agbar é propriedade, quase em partes iguais, da Suez e de La Caixa de Barcelona. Esta última é acionista na Repsol YPF e Gás Natural: seus interesses na Argentina são importantes. As, além disto, tem grande proximidade com o governo do primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero. –E ele se comprometeu a interceder–, disseram os funcionários argentinos que estiveram na reunião de Néstor Kirchner com seu par espanhol nos Estados Unidos.

Se a diretoria da Águas votar pela rescisão do contrato, na quarta-feira (21/9) vai haver a reunião da assembléia de acionistas da empresa, a fim de ratificar esta decisão. E ali começará o trâmite burocrático para retirar-se do país. –Se a empresa alega que o Estado não cumpriu com o contrato, em 90 dias pode ir–, disse um técnico do setor. O ministro Julio De Vido havia assinalado que a companhia deveria ficar pelo menos um ano, mas – asseguram os especialistas – será difícil que continuem operando um serviço tão essencial tanto tempo se já diseram que querem ir–. Nos próximos 90 dias, o governo deverá buscar uma saída.

No governo, avaliam que a Suez aceitará vender as ações a um terceiro. O contrato seguiria, assim, sem ruptura, haveria uma retirada ordenada (menos problemática para o ambiente de negócios), mas a dívida de US$ 550 milhões ficaria com a Águas. –Poderiam conseguir quitar em até 40%– afirma De Vido. Contudo, grande parte do passivo está nas mãos do BID e do Banco Mundial, que não aceitam reduções. Nesse esquema, Agbar seria a operadora técnica, dizem os funcionários. Eles estão fazendo contatos com empres´rios locais para ver de seu interesse na compra de parte da Suez. (Clarín, 18/9)

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