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2005-09-15
A renda, mais que a consciência ecológica, está levando o Brasil a registrar recordes mundiais de reciclagem, como o das latas de alumínio e, agora, dos plásticos. Neste último segmento, onde a reciclagem ainda não se espalhou como a do alumínio, o País já ocupa a terceira posição mundial na reciclagem mecânica (ver tabela), à frente do Japão, Austrália e União Européia, onde o índice de reciclagem mecânica do plástico é de 12,4%, embora países europeus como a Áustria registrem índice de 19,6%.

A reciclagem mecânica, segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.

Dados do Plastivida dão conta de que foram recicladas 703 mil toneladas no ano passado, das quais 50,7% resultantes de resíduos pós-consumo e 49,3% de resíduos plásticos de atividades industriais. Hoje, segundo o instituto, as empresas envolvidas em processo de reciclagem têm capacidade instalada para 1,5 milhão de toneladas por ano, isto é, o dobro do que o País reciclou. O principal obstáculo, diz o presidente do Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, está na coleta seletiva de lixo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que apenas 30% dos municípios brasileiros têm coleta seletiva, e destes, apenas 19% conduzem sua coleta para um sistema organizado de reciclagem por tipo de resina plástica.

O secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo e Subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, tem demonstrado preocupação com o assunto e, em reuniões com cooperados das centrais de triagem, busca aperfeiçoar a coleta e torná-la seletiva nos principais pontos do centro, onde há grande concentração de lixo, especialmente de escritórios, bares e restaurantes. Hoje, a cidade de São Paulo recicla apenas 0,7% do lixo residencial coletado.

Esmeraldo dá uma dimensão da importância econômica desse segmento revelando que as empresas de reciclagem pesquisadas pelo instituto faturaram R$ 1,23 bilhão em 2003. A maioria delas, 37%, concentra suas atividades apenas na reciclagem, outras 32% na triagem, 20% na transformação e 12% na triagem e na transformação. A expectativa é que o País continue em alta nos indicadores de reciclagem. (O Estado de S. Paulo, 14/09)

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