Peritos incitam Europa a proteger melhor a vida selvagem das alterações climáticas
2005-09-13
A Europa deve trabalhar mais para proteger a fauna e a flora selvagens dos efeitos das alterações climáticas, advertiu a rede européia de conselhos consultivos do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (EEAC), em seu congresso anual realizado em Londres, entre os últimos dias 7 e 10 de setembro.
Os países da União Europeia (UE) e a Comissão devem comprometer-se e chegar a acordo sobre o que deve ser feito para se adaptarem às alterações e minimizar os impactes negativos no Ambiente, exigiram os especialistas no encontro Biodiversidade, alterações climáticas e a necessidade de adaptação.
A rede européia dos Conselhos consultivos do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (EEAC), constituída por 30 conselhos de 15 países, salientou o exemplo da Finlândia, o primeiro país europeu a ter uma estratégia de adaptação às alterações climáticas. A Finlândia enfrenta, na região do ártico, o degelo e o aumento dos raios ultravioletas, uma situação que está a afectar não só a vida selvagem mas também várias actividades humanas (agricultura, produção de energia, pesca e turismo).
O Reino Unido, que este ano fez da luta contra as alterações climáticas uma das prioridades da sua presidência do G8, integrou a biodiversidade numa estratégia rural nacional. –Esta conferência deverá contribuir para as discussões sobre alterações climáticas que vão decorrer na UE, no âmbito da presidência britânica–, informa a EEAC. A rede está preparando um documento com as mensagens cruciais.
O congresso da EEAC realiza-se quando Londres acabou de receber, no último fim de semana, uma reunião informal dos ministros da Agricultura dos 25. O Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), criado em março de 1998 e atualmente com 36 membros, representa Portugal na EEAC. (Fonte: EEAC, 12/9)