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2005-09-13
A União Européia (UE) deve apostar claramente pelo desenvolvimento de energias renováveis, especialmente o hidrogênio verde, para evitar a dependência do petróleo, que registra preços cada vez mais caros e voláteis, afirmaram hoje o Parlamento Europeu e a Comissão Européia (CE). Um grupo de eurodeputados de todos os grupos políticos no Parlamento Europeu lançou ontem (12/9) uma iniciativa a favor do hidrogênio verde porque –no momento em que o barril de petróleo está em US$ 70, temos que ir à frente–, disse em entrevista coletiva o liberal italiano Vittorio Prodi.

Com o apoio do comissário europeu do Meio Ambiente, Stavros Dimas, e do presidente da Eurocâmara, Josep Borrell, os eurodeputados publicaram um Manifesto para lançar a economia do hidrogênio. O manifesto propõe diversas ações, como a implementação de projetos piloto para o uso do hidrogênio tanto público como privado em áreas como iluminação urbana, calefação, ar condicionado, telecomunicações e transportes.

Além disso, o documento defende a cooperação entre administrações locais e a indústria da energia; criação de um consórcio para a compra de equipamentos para a produção de energias renováveis. O manifesto também prevê a promoção de campanhas de informação locais, nacionais e européias, e o apoio ao desenvolvimento de redes interativas de pequenos produtores e consumidores de energia.

Outras idéias são a introdução de esquemas de incentivos fiscais e financeiros para permitir a compra de equipamentos de energias renováveis e hidrogênio, e estabelecer padrões de eficiência energética. Além disso, o documento defende a emissão de eurobônus para apoiar o esforço que a UE tem que fazer neste campo - idéia que os membros da Eurocâmara não precisaram, já que –é algo que seria preciso resolver junto às instituições financeiras–, sobre o que Prodi disse que é –importante a participação dos cidadãos neste esforço–. Os eurodeputados anunciaram que, no final de outubro ou começo de novembro, publicarão um mapa sobre quais os investimentos necessários e as decisões fiscais a adotar para realizar seu plano de promover a energia do hidrogênio. O comissário europeu do Meio Ambiente insistiu em que –precisamos de uma mudança fundamental no esquema de energia de nossa sociedade–, e considerou que o hidrogênio –representa a possibilidade de resolver muitas dificuldades atuais–. –Diante da grande alta do preço do petróleo, vemos uma situação de escassez–, e por isso a importância de reforçar a pesquisa em energias renováveis, como o hidrogênio de baixo teor de carbono.

Borrell expressou sua confiança de que esta iniciativa seja amparada pelos que têm capacidade de propor na União Européia, e defendeu a necessidade de desenvolver energias renováveis de forma maciça, o que –não será feito sem um apoio público muito grande–. O vice-presidente do Parlamento Europeu, Alejo Vidal-Quadras, lembrou que, se não forem tomadas as medidas oportunas, 70% da energia consumida na UE em 2030 virá de importações.

–Devido à volatilidade dos preços do petróleo e à instabilidade política das regiões das quais procede nossa energia, nos deparamos com uma ameaça que em termos geoestratégicos e econômicos é intolerável–, disse. O manifesto dos eurodeputados se baseia, em grande parte, nas pesquisas feitas pelo professor americano Jeremy Rifkin, presidente da Fundação sobre Tendências Econômicas e autor do livro A economia do hidrogênio - A criação da rede energética mundial e a redistribuição do poder na Terra. Segundo Rifkin, com o barril de petróleo subindo –a US$ 70, US$ 80, US$ 90 ou US$ 100, podemos vislumbrar o início do fim da era do petróleo–. O especialista ressaltou também que o aquecimento do planeta –é tão trágico que não podemos esquecer–, como o mostra a recente catástrofe de Nova Orleans.

A iniciativa dos eurodeputados também recebeu o apoio da organização ecológica Greenpeace, que afirmou que, até agora, a política da CE era desanimadora, e que esta proposta pode significar uma mudança para um sistema energético mais limpo e sustentável. (Reuters, 12/9)

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