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2005-09-09
Um milhão e trezentos mil metros quadrados. Duzentas mil toneladas por mês. Essa montanha de lixo pode, literalmente, virar ouro. O aterro sanitário de Gramacho - que recebe 70% do lixo do município do Rio de Janeiro e tudo o que é descartado em Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis e Mesquita - prepara-se para entrar no valioso mercado de crédito de carbono. A Comlurb lançará, até outubro, licitação para exploração do aterro.

O vencedor terá a concessão por 15 anos e arcará com os custos de encerrar o aterro e limpar sua área, já que a Comlurb pretende deslocar em breve seus despejos para Paciência. A licitação só foi possível graças ao retorno esperado com créditos de carbono, o que torna o projeto economicamente viável.

— Vamos transformar um problema ambiental em negócio - afirma Paulo Jardim, da diretoria Técnica-Industrial da empresa.

Japão vai financiar estudos em 30 municípios brasileiros
José Henrique Penido, também da Comlurb, explica que o demorado processo de certificação do projeto ficará a cargo do vencedor da licitação. Os aterros sanitários oferecem grande potencial de geração de créditos de carbono porque na decomposição do lixo orgânico é emitido metano, gás extremamente nocivo à camada de ozônio.

O Ministério das Cidades já percebeu essa oportunidade e selecionou 30 municípios, em todo o país, que receberão financiamento para realizar estudos de viabilidade técnica para reduzir a emissão de metano. Os recursos, num total de US$ 1 milhão, são do governo japonês, interessado em aumentar a oferta de créditos de carbono.

Transformar lixo orgânico em dinheiro também é um objetivo perseguido por empresas do agronegócio. A Sadia instalou biodigestores em três granjas de criação de suínos. Esses equipamentos processam as fezes dos animais, transformando o metano em biogás usado como energia para eletricidade ou aquecimento. De sobra, ainda são produzidos biofertilizantes.

A empresa já está oferecendo no mercado 260 mil toneladas de crédito de carbono e, agora, se prepara para uma estratégia mais ambiciosa: vai financiar projetos semelhantes em seus 3.500 produtores integrados, ou seja, pequenos, médios e grandes proprietários rurais que cuidam da engorda dos porcos.

A expectativa é de que, com esses produtores, o volume de crédito de carbono alcance de seis a dez milhões de toneladas. A Sadia também vai intermediar a venda desses créditos e repassará os recursos aos produtores que, assim, poderão arcar com os custos do projeto e aumentar investimentos na melhoria de suas granjas. (O Globo, 08/09)

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