Seis mortos após passagem de Tufão no Japão
2005-09-08
O poderoso tufão Nabi arrasou a ilha japonesa de Kyushu e áreas vizinhas na última terça-feira (6/9), deixando pelo menos seis mortos e 41 feridos, além de 14 desaparecidos no sudoeste do país. Nabi entrou no território com vendos de até 126 quilômetros por hora, causando deslizamentos de terra em Isahaya e Nagasaki, logo após as 2h da madrugada horário local, e enveredou por Kyushu, ingressando no Mar do Japão por volta das 20h (horário local), conforme a Agência Meteorológica.
A Polícia informou que Kenichi Sato, de 70 anos, morrreu na tarde de ontem (7/9) depis de ter sido soterrado em um deslizamento registrado em Takachiho, no município de Miyazaki. Dois corpos foram encontrados em Tarumizu, na cidade de Kagoshima, onde também ocorreu um deslizamento. Um corpo foi confirmado como sendo o de Tadashi Chuman, 53 anos, e outro foi identificado como Ninosuke Sonoda, de 85 anos, disse a Polícia. Ambos estavam desaparecidos desde o dia da tragédia. Yoshi Maekoba, de 75 anos, também foi encontrado morto em Tarumizu, após sua casa ter sido soterrada.
–O vento e a chuva eram tão fortes no início da manhã que eu dificilmente podia caminhar, nem pude sair de casa–, disse Mitoshi Shiroi, de uma mercearia alagada em Tarumizu. –A água continua acima do nível normal. E meus produtos foram perdidos por causa da falta de eletricidade– contou o comerciante.
Uma área residencial no município de Miyazaki ficou abaixo da água depois da passagem do tufão. Um corpo não identificado foi localizado nessa cidade, por volta das 22h, segundo a Polícia local. Pelo menos 14 pessoas estão na lista de desaparecidos por causa das enchentes e deslizamentos em Miyazaki e Kagoshima, informaram autoridades. A área montanhosa de Shiiba está entre as mais atingidas por deslizamentos. Mais de 108 mil pessoas em 47 mil casas foram aconselhadas a evacuar em Miyazaki e regiões próximas. Cerca de 33 mil saíram voluntariamente de suas casas. O serviço de eletricidade está com problemas, e o de trens foi cancelado. (Japan Times, 7/9)