Área verde em Caxias pode virar preservação permanente
2005-09-08
A população caxiense está prestes a ganhar mais uma área de preservação permanente. A Câmara de Vereadores votou no dia 6 a redação final da proposta que transforma em local intocável o Parque Natural do Mato Sanvitto, área de 20 hectares situada quase às margens da RST-453. Caso seja aprovado, o projeto dos vereadores Édio Elói Frizzo (PT) e Geni Peteffi (PMDB) ainda dependerá da sanção do prefeito José Ivo Sartori (PMDB).
O espaço equivalente a 25 campos de futebol, próximo à indústria Pettenati, na saída em direção à Farroupilha, será o maior dentro do perímetro urbano - o Mato Sartori tem cinco hectares.
Trata-se de um local privilegiado pela natureza, recheado de araucárias, ipês, cedros, gerivás, camboatás-brancos, carrapichos e araçás-vermelhos, situado a aproximadamente 10 quilômetros do centro da cidade. Algumas nascentes da água banham a vegetação de mata nativa.
Doado ao município em 2001 pela família Sanvitto, o terreno ainda não tem destinação definida. De acordo com o secretário Municipal do Meio Ambiente, Ari Dallegrave, tudo depende de um estudo de todas as áreas verdes da cidade, que está sendo realizado. - O levantamento vai abordar desde o relevo até a vegetação existente. Após concluir esse trabalho, o que está previsto para o final do ano, vamos elaborar algo, respeitando s características. São várias idéias, mas não quero adiantar nenhuma até que seja finalizado o estudo - diz Dallegrave.
Sem projeto
Outra área verde da cidade segue com destino indefinido. Os caxienses terão que aguardar mais para conhecer um projeto para os cinco hectares do Mato Sartori, que passou por processo de limpeza este ano. Conforme o secretário Municipal do Meio Ambiente, Ari Dallegrave, qualquer plano depende da conclusão de um estudo sobre o terreno e a vegetação: - Estamos avaliando bem a questão, não queremos causar mais impacto ao local. Até dezembro devemos discutir com a sociedade o que será feito no Mato Sartori.
Em março, o jornal Pioneiro mostrou as precárias condições da reserva. Parte da área era ocupada por pneus, plásticos, papéis e outros detritos. Um dia depois, a prefeitura promoveu a limpeza. (Pioneiro, 06/09)