Impacto da Ponte de São Lourenço chega a Fepam
2005-09-08
O projeto de impacto ambiental que a ponte móvel do São Lourenço acarretará nas áreas a serem utilizadas para embarque e desembarque chegou no dia 6 à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A proposta foi apresentada no dia 5 pelos diretores da Consultoria Técnica Ambiental (CTA), empresa contratada pelo prefeito Marlon Santos para cuidar dos trâmites na Fepam e que ainda terá o encargo de conseguir as licenças prévias, de instalação e operação junto à fundação. Só assim a ponte flutuante poderá entrar em operação.
Para executar o trabalho, a CTA deverá receber uma quantia superior a R$ 20 mil. O projeto de implantação do sistema já foi encaminhado ao órgão ambiental no começo deste ano, quando o prefeito decidiu acelerar o processo de implantação da ponte para resolver um antigo problema de tráfego na zona oeste do município. - O trâmite na Fepam é muito complexo -, observou Marlon Santos, ao justificar a contratação da empresa de consultoria ambiental. Para que o projeto de Engenharia de Impacto Ambiental (EIA) ficasse pronto, a CTA saiu a campo e levantou desde a condição das águas aos efeitos que o tráfego de pessoas e veículos provocaram na área.
O relatório de impacto ambiental da CTA possui dois volumes, explicou o geólogo Luís Alberto de Oliveira. O documento prevê, além de reflorestamento e recuperação da flora nativa, que acabou sendo degradada ao longo do tempo, a deflagração de programas e projetos de educação ambiental nas escolas de Cachoeira do Sul. - Na verdade, o projeto em si não provocará grandes impactos aos recursos naturais da área -, destacou o especialista da CTA. (Jornal do Povo, 06/09)