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2005-09-06
Enquanto acertam detalhes com a multinacional americana Monsanto sobre o sistema de cobrança sobre o uso da tecnologia Roundup Ready, as indústrias sementeiras ajustam o foco da oferta de sementes certificadas para a safra 2005/06 e prevêem recolher ao menos R$ 60 milhões em royalties no ciclo. O valor, estimado pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), considera a disponibilidade de 3 milhões de sacas (120 mil toneladas) prevista pelas indústrias e o valor do royalty a ser repassado à Monsanto, fixado em R$ 0,50 por quilo de semente.

A Monsanto informou, por meio de sua assessoria, que o valor do royalty fixado para a safra é de R$ 0,88 por quilo e esse valor inclui taxas de serviço e as margens das indústrias sementeiras, que podem causar variações no preço final pago pelo agricultor. A empresa e a Abrasem informaram que as indústrias sementeiras mostraram-se dispostas a abrir mão de suas margens de lucro, de tal forma que o valor final do royalty pode baixar para até R$ 0,50 o quilo.

Iwao Miyamoto, presidente da Abrasem, observa que 32,5% dos R$ 0,88 cobrados referem-se a taxas - sendo 10% pago às indústrias por prestação de serviço, 15% pelo desenvolvimento da tecnologia e 7,5% para custear a auditoria, totalizando R$ 0,28). Ele diz que a Monsanto teria concordado em dar um desconto de R$ 0,10 por quilo de semente. Descontadas as taxas e o bônus, o valor final recolhido chegaria a R$ 0,50.

A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) produziu 2 milhões de sacas e espera recolher R$ 40 milhões em royalties - levando em conta a cobrança de R$ 0,50 por quilo de semente. Ivo Carraro, diretor-executivo, afirma que serão disponibilizadas três variedades para a região Sul e uma adaptada ao Centro-Oeste.

Em 2006, a Coodetec lançará pelo menos duas variedades. — Finalmente começou a concorrência entre as empresas de sementes - diz Carraro, observando que empresas como Pioneer e Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa Fecotrigo (Fundacep) já desenvolvem variedades para ofertar no mercado no ciclo 2006/07.

Procurada pelo Valor, a Pioneer não se pronunciou sobre o assunto. A Fundacep informou que produziu neste ano 4 mil sacas de quatro variedades, que devem movimentar R$ 80 mil em royalties. Anderson Solvalagen, engenheiro agrônomo da Fundacep, diz que todo o volume foi vendido às cooperativas mantenedoras da entidade para multiplicação e a previsão é atingir 160 mil sacas no ciclo 2006/07. Em 2006, a Fundacep pretende lançar mais variedades.

A Embrapa, que licenciou sementes para produção de 1 milhão de sacas nesta safra, espera elevar sua receita com royalties de sementes em pelo menos 40%, para R$ 16,8 milhões, segundo Filipe Teixeira, gerente de propriedade intelectual da estatal. Ele diz que a Embrapa disponibilizou 13 variedades, sendo três voltadas para Minas Gerais, Bahia, Goiás e Distrito Federal e também prepara lançamentos para a safra 2006/07.

A Fundação de Amparo à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), desenvolveu oito variedades transgênicas voltadas para as condições de clima e solo do Estado e colocará três delas no mercado neste ano, totalizando 150 mil sacas. Dario Hiromoto, diretor superintendente, diz que a empresa lança em 2006 variedades resistentes à nematóide de galha e cisto, pragas que afetam a produtividade da soja.

— A tendência é investir em sementes cada vez mais adaptadas às necessidades do produtor brasileiro - afirma. A empresa espera recolher R$ 3 milhões em royalties neste ciclo. (Valor Online, 05/09)

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