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2005-09-05
A complexidade da construção de barragens para usinas hidrelétricas é um desafio para os profissionais da construção. No nordeste do Rio Grande do Sul, os desafios foram triplicados na execução das obras da Ceran – Companhia Energética Rio das Antas, que prevê, até o final de 2009, a construção de três hidrelétricas ao longo do leito do rio. A primeira delas, a UHE Monte Claro, foi concluída no curto prazo de 30 meses e entrou em operação no começo de 2005. Ao todo, as três hidrelétricas – além da Monte Claro, serão construídas as UHEs Castro Alves e 14 de Julho, consumirão um investimento de R$ 675 milhões e, quando em operação total, irão gerar 360 MW de energia, equivalente a 10% da demanda do estado.

Devido às características da região e ao planejamento da execução do projeto, a Usina de Monte Claro foi a primeira a ganhar forma. — O exíguo prazo da construção da primeira usina e o regime hidrológico do Rio das Antas, encaixado em um vale estreito e profundo, com solo de baixa permeabilidade e grandes variações de vazão em curto espaço de tempo, foram os principais complicadores dessa primeira etapa da obra-, explica o diretor-superintendente da Ceran, Vendolino Fischer.

Para atender às necessidades específicas criadas para garantir a rápida conclusão da obra, foram utilizadas duas centrais misturadoras de concreto de eixo horizontal, com capacidades produtivas de 100m3/h na montante e 75 m3/h na jusante. Ao todo, foram aplicados 30 mil m3 de CCR – concreto compactado com rolo na barragem e 100 mil m3 de concreto convencional em seus paramentos e demais estruturas. Com 26 metros de altura e 250 metros de comprimento, a Monte Claro é a menor das três usinas que integram o complexo. — Apesar do complexo ser compreendido por três usinas, o planejamento da construção considera cada canteiro de obras de forma independente, sendo que cada um deles tem suas próprias centrais misturadoras e equipamentos para aplicação do concreto-, explica o diretor da Ceran.

Com a conclusão da primeira barragem, as obras prosseguem nas outras duas integrantes do complexo, que até o final do ano chegam à fase do desvio do curso do rio. Esta etapa está prevista para o final de setembro na usina 14 de Julho, que terá 281 metros de extensão e 29 de altura; e para novembro na Castro Alves, maior barragem do complexo, com 350 metros de comprimento e 45 de altura. —A execução deste projeto com tamanha agilidade, apesar das dificuldades do relevo e das variações climáticas, mostra a importância da utilização de equipamentos modernos que garantam mais rapidez, qualidade e homogeneidade na aplicação do concreto, principalmente do CCR, afirma o engenheiro Carlos Roberto Giublin, gerente da Regional Sul da ABCP – Associação Brasileira de Concreto Portland.

Ao todo, a construção das três usinas hidrelétricas consumirá um total de 273 mil m3 de CCR e 272 mil m3 de concreto convencional (160 mil m3 e 75 mil m3 na UHE Castro Alves; e 83 mil m3 e 91 mil m3 na UHE 14 de Julho, respectivamente). Os reservatórios das três usinas ocuparão área total de 11,4 km2, em sete municípios do Nordeste do Rio Grande do Sul: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Cotiporã, Flores da Cunha, Nova Pádua, Nova Roma do Sul e Veranópolis. (Enfoque Comunicações e Eventos, 2/9)

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