Nos próximos anos, a temperatuda da Terra sofrerá um acréscimo de 1,4 a 5,8 graus, e o agricultor que não estiver preparado para enfrentá-la, terá problemas como perda de produtividade, qualidade e renda. Este foi o tema da palestra do pesquisador Gilberto Cunha, do Centro Nacional de Pesquisa do Trigo de Passo Fundo, que versou sobre as principais conseqüências do aquecimento global para o agronegócio no seminário Perspectivas Climáticas e a Safra Agrícola 2005/2006. O evento foi promovido pelas secretarias de Agricultura do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) ontem, na Expointer.

Segundo Cunha, o agricultor terá de conviver com uma nova realidade a partir do aquecimento global - Aumentará a distribuição de pragas e doenças com o excesso de calor. O pesquisador também se referiu à elevação do nível do mar e, conseqüentemente, o aumento da umidade. - O agricultor terá de descobrir uma forma de se beneficiar desta nova realidade -, ressalta. Por fim, Cunha recomendou ao produtor pesquisar e encontrar métodos de tolerância ao calor e novas formas de manejo para potencializar seu negócio. (CP, 01/09)