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2005-08-31
O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear do governo japonês começou nesta segunda-feira (29/8) um trabalho de embarque de solo contaminado com urânio para os Estados Unidos, mas as atividades foram brevemente suspensas após a queda acidental de uma sacola de cima de um caminhão, o que feriu um homem.

O acidente aconteceu entre trabalhadores de Yurihama, na cidade de Tottori, e as sacolas com o material radioativo estavam sendo transportada para Kobe, de onde seriam embarcadas para disposição em aterro nos Estados Unidos. A expectativa era de que os trabalhos fossem finalizados em 19 dias.

Cerca de 40 trabalhadores começaram a empacotar o material por volta das 8h30min (manhã de 29/8, horário local) e prepararam oito sacolas para carregamento. Contudo, às 10h, uma das sacolas caiu de um caminhão onde estava sendo transportada, causando ferimentos em um homem. Conforme o instituto, porém, a sacola não foi danificada.

Pelo plano original do embarque, 33 sacolas seriam embarcadas na segunda-feira (29/8). Com o carregamento, estaria delineada uma solução para uma longa espera legal que trouxe impasse entre a comunidade local e o instituto de pesquisa e desenvolvimento nuclear. O conflito apareceu depois que foi revelada a existência do solo contaminado, em 1998. Mas como o solo a ser embarcado constitui somente 10% da quantidade total contaminada, a questão provavelmente não será resolvida de forma rápida.

Dos 3 mil metros cúbicos de solo contaminado na cidade do distrito de Katamo, o instituto vai dispor 290 metros cúbicos, os quais apresentam um nível relativamente alto de radiação superficial. Segundo o plano do instituto, o solo será transportado para o porto de Kobe por meio de caminhão. Então, será embarcado para os Estados Unidos em contêineres, no início de outubro.

Nos Estados Unidos, uma empresa contratada irá dispor o solo ao custo de cerca de 660 milhões de ienes e utilizar o urânio extraído para a geração de energia, segundo informaram oficiais do instituto, sem especificar o destino exato e o contrato. O solo originou-se de perfurações realizadas a título de testes pela instituição predecessora do instituto, a Power Reactor and Nuclear Fuel Development Corp., localizada em Ningyo Pass, na fronteira entre as cidades de Tottori e Okayama, entre os anos 50 e 60. Em agosto de 1998, foi revelado que o solo havia sido abandonado no distrito de Katamo, disseminando reclamações da comunidade local.

Em novembro de 2000, a Associação Comunitária de Katamo entrou com processo judicial contra o instituto na Corte do Distrito de Tottori e obteve uma ordem para limpar todo o solo. A ordem para a remoção do material foi dada por uma alta corte e finalizada pela Surpema Corte no mês de outubro do ano passado, após uma longa batalha legal.

O instituto pagou 750 mil ienes por dia para a comunidade local, conforme fora ordenado pela Corte do Distrito de Tottori, por falhas na remoção do solo antes de a Corte apontar como data final o dia 10 de março deste ano. Em fevereiro deste ano, o instituto revelou o plano para manter temporariamente o solo em um depósito de resíduos em um sítio em outra localidade –Yurihama –, mas a prefeitura local impediu a remoção. (Fonte: The Japan Times Online, 30/8)

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