Pará e Tocantins são os dois Estados que mais reduziram o desflorestamento
2005-08-30
Os Estados que mais reduziram o desmatamento são Pará e Tocantins, indica levantamento do Ministério do Meio Ambiente. Se comparado o período de agosto de 2003 a julho de 2004 com agosto de 2004 a julho de 2005, esses Estados registraram diminuição de 81% da área desmatada.
O Pará era o Estado campeão de desmatamento no início do governo Lula, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Agora, ele aparece em segundo lugar, atrás do Mato Grosso. Ela aponta como um dos motivos dessa redução o trabalho realizado pelos governos federal e estadual. - Com todo o esforço que vem sendo feito pelo governo, inclusive em parceria com o Estado, mais uma forte determinação do presidente Lula em dar prioridade às ações no Estado do Pará, hoje temos uma queda significativa -, afirma.
Segundo o secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, nos Estados onde não houve essa integração o desmatamento não apresenta redução tão expressiva.
Queda de 50% da área desmatada na região
O desmatamento na Amazônia apresenta expressiva tendência de queda, aponta o Ministério do Meio Ambiente. O sistema de monitoramento via satélite utilizado pelo Ministério indica redução de cerca de 50% da área desmatada nos últimos 11 meses, quando comparado ao período anterior. Entre os meses de agosto de 2003 e julho de 2004, registrou-se 18.724 quilômetros quadrados de área desmatada. Já entre agosto de 2004 e junho de 2005, este número caiu para 9.106 quilômetros quadrados. - É importante ressaltar que nosso esforço é combater o desmatamento, não só com ferramentas de controle, mas também com desenvolvimento sustentável -, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo ela, a redução se deve principalmente às medidas do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, lançado em março de 2004. Marina considera, no entanto, que os números do fim do ano deverão confirmar a tendência clara e significativa de redução do desmatamento, depois de vários anos de crescimento ininterrupto. - Dissemos que não faríamos pirotecnia. Agora começamos a colher os frutos das iniciativas -, afirmou. (Amazônia.org.br, 28/08)