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2005-08-30
O impasse no governo sobre a construção da usina de Angra 3 não abate os defensores do projeto nuclear brasileiro. Esta semana, quando recebe algumas das maiores autoridades no assunto do país e do mundo, o grupo busca avançar na discussão sobre a polêmica forma de geração de energia. Um dos argumentos apresentados é o crescente interesse de nações desenvolvidas pelo processo. Até sexta-feira, esses especialistas estarão reunidos na International Nuclear Atlantic Conference, maior evento sobre o tema na América Latina, que este ano acontece em São Paulo.

— O governo americano quer construir novas usinas. Na França, o processo responde por 78% da energia consumida, e, no Japão, por 50%. O mundo está preocupado com o aquecimento global e a produção de energia nuclear vai ao encontro dessa necessidade - afirma Edson Kuramoto, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear.

Para Kuramoto, as usinas nucleares são necessárias à diversificação da matriz energética brasileira. As hidrelétricas geram 91,8% da energia consumida no país, e as usinas de Angra 1 e 2, apenas 3,7%.

— Não podemos ter uma dependência tão grande das chuvas. Angra 3 permitiria elevar a 5% a participação da energia nuclear. É energia suficiente para abastecer 80% do estado do Rio. Além disso, a discussão sobre Angra 3 ganha mais importância no momento em que se discute o risco de um novo apagão, em 2009, já que muitos projetos de hidrelétricas esbarram em questões ambientais. Se saísse do papel agora, Angra 3 estaria pronta em 2008 - opina.

Kuramoto acredita que o momento é propício ao debate, uma vez que, em sua opinião, a rejeição ao tema é menor.

— Nos países ocidentais, não há registros de acidente nuclear nos últimos 50 anos - comenta.

Angra 3 já consumiu US$ 750 milhões em equipamentos. Precisaria de mais R$ 750 milhões para ser erguida. Kuramoto rebate as críticas ao alto custo alegando que a geração de energia nuclear é mais barata, se comparada com outras fontes alternativas.

— A construção de Angra 3 é uma questão política.

Kuramoto sabe do que está falando. O projeto, hoje em análise no Conselho Nacional de Desenvolvimento Energético, tinha como defensor, no governo, o defenestrado José Dirceu. Por ironia, o ex-ministro foi substituído por uma oponente da energia nuclear: Dilma Rousseff. (Jornal do Brasil, 29/08)

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