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2005-08-30
Sete ativistas do Greenpeace foram detidos e levados para a 6a. Delegacia de Polícia, no centro do Rio, na manhã de ontem (29/8) durante protesto pedindo que a atual administração municipal do Rio de Janeiro diga se a cidade participará ou não na luta contra a destruição da Amazônia. Eles escalaram a sede da prefeitura e abriram uma faixa de 120 metros quadrados com a mensagem: Rio: Demorô! A Amazônia tem pressa!. No térreo, um carro de som explicava à população o motivo do protesto pacífico.

Há mais de um ano, o Greenpeace negocia a adesão do Rio de Janeiro ao programa Cidade Amiga da Amazônia, que prevê a adoção de leis municipais proibindo o consumo de madeira ilegal pela prefeitura. — Em vez de fazer a sua parte para proteger a Amazônia, a prefeitura preferiu prender os ativistas que lutam contra a destruição da floresta-, afirmou afirma Rebeca Lerer, do Greenpeace.

No dia 4 de agosto, após receber uma fatia de um toco cenográfico de madeira do Greenpeace, o vice-prefeito Otávio Leite (PSDB) se comprometeu a dar um posicionamento definitivo sobre a adesão ao programa no prazo de uma semana. Até hoje, quase um mês depois, não houve comunicação formal por parte da prefeitura.

— A omissão da prefeitura do Rio contribui para que madeira de origem criminosa continue sendo utilizada em obras públicas-, diz Rebeca. —Mais de 70% da madeira amazônica têm origem ilegal. Esta indústria que atua na ilegalidade alimenta a destruição da floresta. Em apenas um ano, 26.130 km2 foram desmatados – a Amazônia tem pressa, agora chegou a hora da prefeitura definir se é parte da solução ou do problema.

Em julho de 2004, o Greenpeace denunciou o uso de madeira ilegal na construção e reforma dos decks da Lagoa Rodrigo de Freitas, expondo a necessidade da adesão do município ao programa. Um processo administrativo (número 14/002.348/2004) foi instaurado na prefeitura da cidade. Neste período, o Greenpeace manteve contato com o prefeito Cesar Maia e o secretário municipal de Meio Ambiente, Ayrton Xerez, incentivando o Rio a se tornar uma Cidade Amiga da Amazônia.

Em andamento em 12 municípios brasileiros, incluindo São Paulo (SP) e Manaus (AM), o programa tem por objetivo a adoção de leis municipais e mecanismos de controle que evitam a compra de madeira amazônia de origem ilegal nas licitações promovidas pelas prefeituras. De acordo com dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), cerca de 70% da madeira extraída da Amazônia é consumida pelo mercado brasileiro. As prefeituras utilizam grandes volumes de madeira em obras públicas e mobiliário.

O Greenpeace iniciou, em julho, campanha de mobilização junto à população carioca para pressionar a prefeitura do Rio de Janeiro a tomar medidas para proteger a maior floresta tropical do planeta. Até hoje, cerca de 9 mil mensagens de e- mail foram enviadas ao prefeito César Maia solicitando a inclusão do Rio no programa Cidade Amiga da Amazônia. Além do ativismo pela internet, foram publicados anúncios em diversos meios de comunicação.

— O desmatamento da Amazônia é um problema gravíssimo que deve ser enfrentado por todos os níveis de governo e pelo conjunto da sociedade brasileira-, continua Rebeca Lerer. —A prefeitura do Rio de Janeiro deve ouvir seus cidadãos e fazer sua lição de casa, comprando apenas madeira de origem legal e sustentável-. (Greenpeace, 29/8)

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