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2005-08-30
As taxas de desmatamento na Amazônia Legal podem, a partir de agora, ser calculadas com base em dois sistemas de captação de imagens por satélite. O Prodes, mais preciso, registra imagens em quadros de 100 por 60 metros. Assim, consegue captar devastações a partir de 6 hectares e alterações na vegetação mesmo quando há cobertura de nuvens.

O Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) capta imagens em quadros de 250 por 250 metros e é capaz de observar áreas a partir de 25 hectares - apesar de pesquisadores do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) conseguirem tirar dados de 20 hectares e até menos.

Embora com pior definição, o sistema Deter traz uma vantagem sobre o Prodes: ele passa todos os dias pela Amazônia e envia rapidamente registros da região. Tal agilidade é importante para que sistema de fiscalização identifique áreas suspeitas de desmatamento. Em outras palavras: o Deter é o alarme; o Prodes, o raio X.

— Com o sistema Deter, sabemos onde o fiscal terá de ir. E cobramos depois resultados -, explica o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco.

Além de pouco precisas, as informações do Deter podem ser distorcidas em dias muito nebulosos. Nesses casos, técnicos acabam recorrendo a estimativas para adivinhar as imagens encobertas pelas nuvens.

A diferença entre os sistemas fica estampada nas estatísticas. Entre agosto de 2003 e julho de 2004, o sistema Prodes detectou 26.130 km2 de área desmatada. O Deter registrou uma taxa significativamente menor: 18.724 km2, segundo cálculos do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe). Para os últimos 11 meses, a estimativa é de 9.106 km2.

O Imazon, por outro lado, calculou 13.245 km2 de área desmatada para os últimos 12 meses, de agosto de 2004 a julho de 2005. A diferença, de 4.139 km2,dificilmente pode ser explicada pelo mês que falta na conta do Inpe, mas talvez pela divergência entre as metodologias aplicadas.

O Imazon, para validar o Deter também como ferramenta estatística, calculou que entre o sistema em tempo real e o Prodes há uma diferença média de 20% nos resultados.

Dessa maneira, a taxa de desmatamento para 2004/2005 ficaria em 15.909 km2 em média - cerca de 10 mil km2 a menos do que caiu no ano anterior. Até o fim do ano, o instituto espera fazer a mesma comparação com os dados históricos do Prodes de 2000 até agora.

Enquanto isso, o Inpe trabalha para consolidar o índice oficial do desmatamento, baseado no sistema antigo, no período 2004/2005, para divulgação no fim do ano. Certamente, os dados do Prodes demonstrarão que a área derrubada é bem maior. (O Estado de S. Paulo, 27/08)

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