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2005-08-24
A biodiversidade brasileira, no que diz respeito a aranhas, pode ser ainda maior do que suspeitavam os cientistas. É o que apontam as últimas descobertas realizadas por uma equipe que envolve o Instituto Butantan, em São Paulo, e o Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Entre janeiro e julho de 2005, o grupo já identificou nove espécies de aranha nunca antes vistas na natureza.

— A maioria delas é amazônica. Uma ou outra foi coletada na região do cerrado, mas sete delas vieram da Amazônia -, diz o biólogo Antonio Brescovit, pesquisador do Butantan envolvido nas descobertas, ao enfatizar a região que abriga as maiores riquezas da biodiversidade brasileira.

O último achado do grupo foi o da espécie Ericaella florezi, que já permitiu conclusões interessantes sobre a evolução das aranhas desse tipo. Ao compará-la geneticamente a outras espécies do mesmo gênero encontradas ao norte da América Latina, os cientistas constataram que elas só se dividiram e viraram espécies diferentes quando a Terra resolveu dar uma mãozinha - com o surgimento da cordilheira dos Andes, cerca de 12 milhões de anos atrás.

Isoladas de um lado e de outro da cadeia de montanhas, essas populações de aranha acabaram se diferenciando e dando origem às várias espécies de hoje.

Outras duas espécies recém-descobertas são do gênero Scytodes, que agrupa as chamadas aranhas-cuspideiras. Elas ejetam uma substância adesiva paralisante acompanhada de veneno. Designadas S. piyampisi e S. cotopitoka, foram achadas no Pará.

Por fim, as outras seis espécies novas pertencem ao gênero Attacobius, das chamadas aranhas-cavalgadoras. Para que se tenha uma idéia do impacto das descobertas para esse gênero específico, no total são conhecidas hoje 11 espécies dessas. Ou seja, os novos achados mais que dobraram o conhecimento que se tinha dessas criaturas, cujo primeiro registro remonta ao fim do século 19.

Para Brescovit, o sinal das descobertas é claro: a coleta ineficiente de novos espécimes está criando um viés que subestima a variedade de aranhas que há por aí no Brasil.

— Isso mostra que a gente esteve coletando mal e que a destruição tem sido mais rápida do que conseguimos amostrar. (Folha de S.Paulo, 22/08)

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