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2005-08-23
Residências experimentais no exterior geram 60% da energia que consomem e, em certas horas do dia, vendem eletricidade à rede pública

Eliminar a conta de luz do orçamento doméstico pode parecer um sonho. Dentro de poucos anos, esse sonho pode se tornar realidade para 35.000 famílias nos Estados Unidos, 140.000 na Alemanha e 400.000 no Japão. Essas famílias moram em condomínios experimentais onde as casas são dotadas de uma série de recursos destinados não apenas a economizar eletricidade, mas também a produzi-la, por meio da energia solar. A grande novidade é que, nos momentos do dia em que os painéis solares produzem mais energia do que a residência precisa, o excedente é conduzido à rede pública de distribuição de eletricidade – e o morador recebe em troca créditos em sua conta de luz. Hoje, as casas dotadas desse mecanismo economizam em média 60% de eletricidade em comparação com as residências convencionais. Calcula-se que, em poucos anos, com o aperfeiçoamento dos sistemas de captação solar, as casas se tornem auto-suficientes em energia, compensando em 100% a eletricidade puxada da rede pública à noite e nos dias nublados com a venda de seus créditos.

Muitas das residências que economizam e produzem energia são erguidas graças a projetos governamentais de incentivo a esse tipo de construção, e não é difícil entender por quê. O mundo consome cada vez mais energia, e a demanda cresce em progressão geométrica. Os governos buscam soluções para atender a essa demanda ao mesmo tempo que tentam diminuir os níveis de poluição ambiental e enfrentam o fantasma do esgotamento das reservas naturais. Na União Européia, 78% da energia gasta vem de combustíveis fósseis poluentes e caros, como o petróleo, cujo preço já ultrapassa os 60 dólares por barril. No momento, a União Européia está empenhada numa campanha para a utilização de fontes alternativas de energia que pretende aumentar o uso de recursos renováveis em 12% até 2010 e economizar 20% do consumo atual até 2020. Entre as medidas incentivadas pela campanha está a construção de casas que economizem e também produzam eletricidade.

No Brasil, 90% da eletricidade é gerada por usinas hidrelétricas. É uma energia mais barata, renovável e não poluente. Por isso mesmo, a instalação de casas auto-suficientes no país atenderia, principalmente, ao bolso do consumidor, com a redução do valor da conta de luz. Mas a economia também sairia lucrando. Se todas as residências da cidade de São Paulo fossem dotadas dos recursos e mecanismos similares aos utilizados nas casas experimentais para economizar e gerar eletricidade, elas poupariam o equivalente a 5% da produção da usina de Itaipu – energia suficiente para abastecer os quatro maiores municípios do ABC paulista durante um ano. (Veja, 22/08)

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