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2005-08-22
A economia florestal é uma das bases do crescimento econômico acreano nos últimos sete anos. Trata-se de um item da economia nacional cuja cadeia - da extração à indústria - que já responde por 2% do PIB, o chamado setor de base florestal, está sendo objeto de muitos debates no país e no Acre.

O governador Jorge Viana, engenheiro florestal de formação, tem sido um dos principais interlocutores deste debate por ser um dos principais condutores de um governo que adotou o setor floresta como base econômica para o desenvolvimento estadual.

Para o governador, o setor florestal é o único capaz de concorrer com o agronegócio, segundo ele ressaltou na palestra cujo tema abordou a necessidade de Compatibilização entre Desenvolvimento e Política Ambiental na Atividade Florestal.

Os números do setor estão cada vez mais animadores e trata-se, na avaliação de especialistas como atividade fundamental para o crescimento da economia brasileira. O grande impasse, porém, reside na necessidade de desenvolver a atividade sem ferir o meio ambiente. Governo, empresas e ecologistas têm posições divergentes a respeito das medidas ideais para o setor e sobre quais órgãos da administração pública devem ficar responsáveis por essas políticas.

O governo federal, por meio do Programa Nacional de Florestas (Panflor), prevê investimentos de até R$ 2,1 bilhões nos próximos quatro anos e um programa de manejo das florestas. Estudos mostram que a base florestal emprega 6,5 milhões de pessoas no Brasil e é responsável por quase um terço do superávit da balança comercial brasileira.

No ano passado, só o setor de madeira sólida no Brasil faturou US$ 8 bilhões, dos quais US$ 2,2 bilhões foram arrecadados com exportações, acrescenta o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Odeir Battistella .

Acre é referência
Os investimentos do governo do Estado nos últimos anos na economia floresta fez do Acre um estado de referência quando o assunto é o manejo por ter feito a opção de explorar seus recursos naturais, inclusive a madeira, de forma racional, com o chamado plano de manejo, e por se apresentar como um Estado também interessado em iniciar um ousado programa de floresta de cultivo.

O Acre quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados. O entendimento é de que o setor florestal é o único capaz de concorrer com o agronegócio, que inclui a pecuária e a agricultura.

Grandes empresas investem no Estado
Em seis anos, o governo do Estado do Acre criou infra-estrutura capaz de absorver grandes indústrias do setor madeireiro e o resultado é a instalação no Estado de grandes empresas, como a Madeireira Triunfo, uma das maiores do país, que está se instalando em Rio Branco com previsão de negócios da ordem de R$ 60 milhões anuais e a geração de pelo menos 350 empregos diretos.

O Estado quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados.

E o Acre quer ser um exemplo não só na área de manejo, mas também em relação às florestas de plantio, porque já não há dúvidas de que este é um setor primordial para a geração de divisas e para o desenvolvimento regional. Para incentivar o setor, o governo do Acre criou uma Secretaria de Florestas para promover alternativas de desenvolvimento sócio-ambiental baseadas em uma economia de base florestal, com o objetivo de aperfeiçoar o uso da floresta e modernizar o manejo florestal.

— A atividade industrial madeireira é hoje prioridade na pauta do Governo, pois com ela será possível desenvolver o Estado -, tem defendido o governador Jorge Viana.

Além de números representativos na balança comercial (27% do superávit total brasileiro) e na arrecadação de tributos (U$ 4,6 bilhões), o setor de base florestal gera 6,5 milhões de empregos na cadeia produtiva.

De olho nesses números, o governo do Acre vem se articulando para atrair indústrias do setor para o estado, principalmente na busca de agregação de valores aos produtos de madeira.

— A política florestal é controlada pelo próprio Governo, por isso temos mais autonomia para oferecer incentivos econômicos e legais aos empresários -, diz Jorge Viana.

Para atrair as indústrias, o Acre passa por mudanças para oferecer infra-estrutura como estradas, porto fluvial e seco, novo distrito industrial e um pólo moveleiro.

— Temos infra-estrutura e um governo comprometido com o setor -, acrescentou. (A Tribuna – Acre, 20/08)

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