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2005-08-19
Os governos da União Européia devem enfrentar em setembro uma série de decisões sobre permitir ou não as importações de alimentos contendo organismos geneticamente alterados (OGM), embora não haja expectativa de que isto possa quebrar a moratória européia sobre biotecnologia. Com a maioria das instituições européias fechadas em agosto, ministros e especialistas dos países serão questionados a respeito de uma grande quantidade de aplicações para novas tecnologias de OGM, configurando-se um ambiente de intensiva pressão sobre o assunto.

Embora a União Européia tenha encerrado em maio de 2004 o seu plano de seis anos de banimento da biotecnologia, em caráter não oficial, da última vez os governos nacionais poderiam concordar em autorizar novos produtos à base de OGM o que poderia, por exemplo, ter vigorado desde 1998. Desde então, muitos encontros de discussão do assunto terminaram em avaliações pró e contra, e cada vez mais países têm ficado em cima do muro, não decididos a respeito dos alegados benefícios dos alimentos biotecnológicos.

Os ministra da Agricultura irão se encotrar a partir de setembro, quando discutirão se a Grécia deve abandonar a idéia de banimento de 17 tipos de sementes de milho geneticamente alteradas da Monsanto. O ritmo dos trabalhos ficará mais intenso em outubro, quando a Comissão Européia será requerida a apresentar outros pedidos de aprovação do uso de OGM até o final do ano. Em outubro, no encontro a ser realizado em Bruxelas, a Organização Mundial do Comércio deverá aplicar regras no caso trazido contra a política de biotecnologia da União Européia pelos Estados Unidos, Canadá e Argentina. (Planet Ark, 18/8)

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