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2005-08-19
Os prejuízos da seca na agricultura portuguesa já ultrapassam os 2 bilhões de euros, quase 1,5% do PIB nacional. Mas o cenário deste setor é ainda pior. É que fora desta estimativa, feita pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), estão as perdas provocadas pelos incêndios que se têm registado praticamente todos os dias durante o verão. – O cálculo que nos levou aos 2 bilhões de euros engloba as perdas nos setores mais afetados, incluindo a quebra produção de madeira nas florestas devido à seca. Os prejuízos relativos aos incêndios, que são sempre piores do que qualquer seca, não estão aqui contabilizados e, quando estiverem, vão disparar aquele número, afirma Luís Mira, secretário-geral da CAP.

Mas mesmo sem os resultados dos efeitos dos fogos, a situação da agricultura nacional é muito crítica. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou na quarta-feira (17/8) que a produção de cereais caiu mais de 60% devido à seca, sendo esta a pior campanha das última décadas. Com exceção do trigo mole, todos os cereais registaram quebras e muitas safras foram transformadas em feno devido à baixa produção ou má qualidade do grão. Apresentam igualmente fortes decréscimos, face a 2004, o girassol (-35%), a batata cultivada em regime de sequeiro (-35%), a pera (- 25%) e o milho em regime de regadio (-20%). A produção de batata em regime irrigado deverá baixar 5%, prevendo-se que a progressiva diminuição da disponibilidade de água venha a agravar a atual previsão. O INE refere ainda que a falta de água, em alguns pomares, está provocando a queda prematura dos frutos, antevendo-se produções de menor quantidade.

Os criadores de gado também enfrentam sérias dificuldades. –À medida que se vão esgotando as palhas e restolhos dos cereais, recorre-se cada vez mais às rações industriais, o que se traduz em custos adicionais. Apesar do aumento dos custos de produção, Luís Mira acredita que o preço de produtos como a fruta, pão, legumes ou carne não vai subir. –Estamos num mercado europeu aberto. Se os preços subirem muito nos produtos nacionais, os consumidores compram os importados. Quem vai ficar com menos rendimentos e suportar os custos adicionais são os produtores, sustentou o responsável da CAP. Na fruta, a redução produtiva deverá até traduzir-se numa queda de preço. (Diário de Notícias/Portugal, 18/8)

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