O furacão Irene perdeu força na quarta-feira (17/8), e transformou-se em uma tempestade tropical com ventos máximos de 110 quilômetros por hora deslocando-se sobre mar aberto sem ameaçar zonas terrestres. Como furacão, o Irene registrou na última terça-feira (16/8) a categoria dois na escala de intensidade Saffir-Simpson (que vai até cinco), mas foi se debilitando à medida que se movimentava em direção ao nordeste do Atlântico.

A tempestade começou a perder suas características tropicais nesta quinta-feira (18/8)), conforme previu o Centro Nacional de Furacões dos EUA (CNH, em inglês), com sede em Miami. O Irene se desloca para o nordeste a 33 quilômetros por hora, mas espera-se que aumente sua velocidade de translação durante as próximas horas.
Na atual temporada de furacões do Atlântico norte, que começou em 1º de junho último e deve terminar em novembro, foram formadas nove tempestades tropicais e três furacões, dois deles de categoria quatro --Dennis e Emily-- além do próprio Irene. Os meteorologistas consideram que esta temporada de furacões é uma das piores dos últimos dez anos. De acordo com os novos prognósticos, de 18 a 21 tempestades serão formadas, das quais de nove a onze podem se tornar furacões. (EFE, 18/8)