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2005-08-17
Engenheiros da Celulose Arauco - Celco estão avaliando sete pontos, entre a 9ª e 10ª regiões, para instalação do duto que levará os efluentes da fábrica de Valdivia ao mar. A companhia não revelou o traçado da tubulação, mas garantiu que não passará por Queule ou Mehuín, onde pescadores se opõem a instalação do duto.

Desde a reabertura da indústria, na sexta-feira passada, a Celco vem correndo contra o tempo para definir o local onde serão despejados os efluentes. Em março de 2006 termina o prazo determinado pela Corema dos Lagos para que a Celco apresente um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) relativo à saída alternativa para os rejeitos. Em outubro de 2006, os efluentes não poderão mais serem despenados no Santuário do rio Cruces.

Os engenheiros da Celco avaliam áreas entre o limite sul de Araucanía e o norte da região dos Lagos. Os especialistas estão estudando técnicas para um traçado considerado difícil, uma vez que a distância entre a fábrica e o mar é de 30 a 40 quilômetros, em terrenos com obstáculos geográficos, como quebradas, subidas e baixadas. A dificuldade é ainda maior porque o duto deverá ter um diâmetro de aproximadamente um metro, pelo menos.

Para não repetir os erros do passado, os executivos da companhia iniciaram conversas com prefeitos e vizinhos das localidades por onde poderia passar o emissário. —Aprendemos muitas coisas e hoje vamos fazer diferente, de forma transparente, com o acordo das comunidades-, disse o gerente geral da Arauco, Matías Domeyko, relembrando o conflito com pescadores de Mehuín, que mantêm a oposição ao projeto.

Sobre o conflito com os pescadores, o intendente da região dos Lagos, Jorge Vives, disse que na ocasião a empresa chegou sem avisar e começou a colher amostras. Isso causou sérias discussões e uma férrea oposição ao projeto por parte de grupos indígenas e pescadores. Vives, que na ocasião era governador de Valdivia, acredita que agora a empresa tomará outra postura, o que pode facilitar as coisas.

Traçado do duto

Matías Domeyko afirmou que ainda não há definição sobre o traçado do emissário que levará os efluentes da planta Valdivia ao mar. Sobre a possibilidade de que o duto siga para o sul da baía de Maiquillahue, Domeyko reconheceu que há muitas plantações no caminho - 120 mil hectares. O duto, segundo ele, poderia ser instalado margeando estradas.

Quando perguntado se a escolha do local da planta, com descarga no rio, foi um mau negócio, Domeyko afirmou que na autorização inicial, em 1998, houve consenso de que esta seria a solução mais razoável. —As coisas mudaram. Agora nos dizem que não é assim e vamos ter que respeitar e cumprir as novas exigências-. (Celulose Online, 16/8) -

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