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2005-08-17
Brasil e Equador analisaram ontem (16/8) sua relação comercial e financeira em um encontro no qual o petróleo foi um convidado incômodo graças à rejeição dos indígenas à presença da Petrobras na Amazônia equatoriana. O chanceler brasileiro, Celso Amorim, iniciou ontem (16/8) uma visita de 22 horas a Quito, onde está reunido com o presidente equatoriano, Alfredo Palacio, e com os ministros de Exteriores, Antonio Parra Gil; Comércio, Oswaldo Molestina, e Economia, Magdalena Barreiro.

Entre os assuntos que Amorim abordará em Quito, está o da Petrobras, cuja saída definitiva da reserva Yasuní é exigida pelos indígenas hoaoranis, por considerar que a empresa danifica seus territórios. O Ministério do Ambiente decidiu neste mês impedir provisoriamente a entrada da Petrobras em Yasuní, apesar dessa companhia estar autorizada para explorar uma concessão na área.

O Parque Nacional Yasuní, de 680.000 hectares, é a maior e mais importante área protegida do Equador e abriga 621 espécies catalogadas de aves, 173 de mamíferos, 11 de anfíbios, 107 de répteis e 385 de peixes, além de 1.500 tipos de plantas. Em declarações à EFE, o embaixador do Brasil no Equador, Sérgio Florencio, descartou que Amorim pretenda pressionar o Governo do Equador a favor da Petrobras.

Florencio lembrou que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou recentemente uma carta a Palacio na qual assinalou que a Petrobras tem a intenção de seguir trabalhando no Equador.

Com o ministro de Comércio Exterior, Amorim estudará a possibilidade de o Brasil adquire no Equador produtos que compra de outras nações, como o óleo, o tomate, aspargos, rosas e brócolis. O encontro com Molestina, acrescentou Florencio, também pretende impulsionar as pequenas e médias empresas e estudar o avanço do acordo comercial de 2004 entre a Comunidade Andina de Nações (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) e o Mercado Comum do Sul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai).

Florencio assegurou que Amorim também aproveitará a mudança na política externa do Equador, que deu prioridade à integração Sul-Americana e dialogará com Parra Gil sobre a Comunidade Sul-Americana de Nações. O diplomata citou entre os projetos importantes de financiamento entre os dois países, a venda de três aviões Embraer brasileiros à companhia equatoriana Tame por 80 milhões de dólares.

Além disso, o Brasil está interessado na construção de um aeroporto na cidade amazônica de Tena, e o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil estuda financiar com 180 milhões de dólares a construção da central hidroelétrica Toachi-Pilatón, na província andina de Pichincha. (EFE, 16/8)

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