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2005-08-16
Durante a maior parte deste verão, Dustan Wisner, de 15 anos, e seus amigos, têm sido privados de pescar às margens do Rio Negro, nos Estados Unidos. Na sexta-feira passada (12/8), ele e amigos estavam novamente ao lado do rio, quando perceberam o vazamento de uma substância tóxica através da corrente lenta, o que resultou na morte de um grande número de peixes. –Era fedorento-, disse Dustan.

Os peixes mortos foram arrastados pela corrente, não muito distantes de Watertown, em Nova Iorque, e pelo Lago Ontario. A toxina – ao todo, três milhões de galões – provinha de fertilizantes de origem animal, criando uma pluma que se estendeu por milhas e milhas e deu um infeliz novo significado ao nome do rio. Não foi um vazamento de grandes proporções como o que havia sido registrado de reservatórios de barro de grandes fazendas no Estado, como a Fazenda Marks, na cidade próxima de Lowville.

A Polícia foi notificada na quinta pela manhã, mas os reclamantes, de fato, não sabem quando começou a contaminação. – Por alguma razão, uma das paredes do reservatório desabou e começou então a vazar para o Rio Negro-, disse James M. Martin, gerente de emergências do condado de Lewis, que está em Lowville. Trabalhadores tentaram restaurar a área costeira, mas escapou tanto fertilizante que a contaminação pode ter chegado a um volume quatro vezes maior que o verificado no caso do vazamento de óleo do Exxon Valdez, em 1989. – Começaram a morrer todos os peixes-, disse Martin. – O Rio Negro agora é conhecido por não ter mais peixes-, acrescentou.

Enquanto o fertilizante vazou para a corrente noroeste do rio, através de várias comunidades em direção a Watertown, cidade de 25 mil habitantes, e para o Lago Ontario, retirou o oxigênio da água e envenenou os peixes com amônia. Horas mais tarde, os peixes começaram a boiar na superfície, mortos.

– É a maior matança de peixes que já vi-, disse Frank Flack, gerente regional de pesca do Departamento de Conservação Ambiental do Estado, enquanto tomava medidas para reabastecer o rio com oxigênio em Carthage, cidade localizada a 15 milhas a leste de Watertown. Antes que tudo isto termine, poderão ser milhões de peixes-, assinalou. Segundo ele, poderá levar anos até que o rio esteja de fato recuperado.

Inspetores da área de saúde realizaram testes de Escherichia coli em poços do rio, enquanto populações tentavam diluir a contaminação aumentando o fluxo de água. A cidade de Watertown, que utiliza o rio para abastecimento público, cortou o fornecimento. Uma competição de caiaques está agendada para a semana que vem em Watertown, e a população está rezando para que chova antes.

Investigadores disseram não saber se a Fazenda Marks foi negligente ou vítima de algum acidente industrial. Com 3 mil vacas e 55 empregados, a complexa fazenda é uma das maiores empregadoras da região, que depende da agricultura para sobreviver. Muitos produtos derivados do leite são lá produzidos, beneficiados e embarcados para consumo em Nova Iorque.

O gerente da propriedade, David Peck, não quis comentar o incidente. –Estou muito ocupado com a limpeza desta confusão agora para falar-, afirmou. Conforme o website da fazenda, está sendo desenvolvido lá um sistema de gerenciamento dos fertilizantes derivados de animais como parte de um plano de negócios. (Fonte: The New York Times, 15/8)

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