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2005-08-12
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, cuja instalação foi aprovada no final de abril, será instalada oficialmente na próxima terça-feira, dia 16 de agosto, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, pelo presidente Severino Cavalcanti (PP). A Frente tem a adesão de 130 parlamentares, que incluem as bancadas completas dos três estados do Sul e nomes até da Amazônia. A presidência será do senador Sérgio Zambiasi (RS), com os deputados Onyx Lorenzoni (RS) e Paulo Bauer (PR) na primeira e na segunda-vice-presidência, respectivamente.

— O carvão é uma fonte de energia segura, com grande versatilidade operacional em função da capacidade de armazenamento de seu combustível, independente de fatores climáticos ou de alterações no mercado internacional-, pondera o secretário gaúcho de Minas e Energia, Valdir Andres. Ele defende que a primeira ação da Frente Parlamentar seja solicitar uma cota de 2.000 MW para os projetos termelétricos gaúchos, que estão prontos para participar do próximo leilão de energia nova, previsto para o final do ano. — O Estado pode receber US$ 2 bilhões nas quatro usinas à carvão que já possuem investidores garantidos-, destaca. Andres diz que Jacuí 1 a Candiota 3, com cerca de 50% das obras concluídas, são as usinas mais fáceis de entrarem em operação.

Energia segura
Atualmente, o Estado possui quatro projetos termelétricos (Candiota 3, Jacuí 1, Seival e CT Sul), com investimento previsto de US$ 2 bilhões de empresas privadas nacionais e internacionais, à espera tão-somente de uma definição clara da política de utilização do carvão dentro do novo modelo energético brasileiro. — O Rio Grande do Sul possui 89% das reservas de carvão do Brasil. Precisamos valorizar esta fonte de energia genuinamente gaúcha, que é uma alternativa segura para evitar crises de abastecimento em casos de seca, como a que ocorreu neste último verão-, afirma o secretário.

Ações da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral:
- Mobilização Política para regulamentação do modelo de compra de energia, visando destinar uma parcela específica para as Usinas Termelétricas à Carvão;
- Integração Parlamentar com os Estados de Santa Catarina e Paraná para ações conjuntas em defesa do Carvão;
- Definição de uma Política Federal para o Carvão Mineral e sua maior participação na matriz energética nacional.

Combustível de ontem
Para entidades ambientalistas do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina que formam a Coalizão Carvão Não, as usinas a carvão poluem o ar, colaboram para o aquecimento global e provocam chuva ácida além de afetarem a saúde de seus trabalhadores. — Há um poderoso lobby da indústria do carvão atuando junto ao governo federal e o Congresso Nacional. Precisamos somar nossos esforços aos de outros setores da sociedade para evitarmos o avanço dessa energia ultrapassada, principalmente no momento em que o mundo todo se reúne para promover as fontes renováveis-, disse o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio Dialetachi no lançamento da Coalizão, em maio de 2004. Na época foi lançado o livro Carvão: O combustível de ontem, uma obra que esclarece os malefícios do uso do carvão mineral para a geração de eletricidade, e fornece detalhes sobre a situação das usinas já construídas e ainda propostas para o Brasil. O livro pode ser baixado na internet em http://www.greenpeace.org.br/energia/pdf/carvao_combustiveldeontem.pdf.

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