Empresas dos EUA fecham acordo para recuperar área degradada por mineração
2005-08-12
A Companhia Atlantic Richfield e a NorthWestern Corporation chegaram a um acordo de US$100 milhões para a recuperação de uma área degradada do Reservatório Milltown em Montana. O objetivo é a remoção de milhões de metros cúbicos de sedimentos contaminados, a serem desativados e removidos da represa de Milltown. O Estado de Montana, nos Estados Unidos, e as tribos Salish Confederada e Kootenai também tiveram que firmar o acordo.
O acordo vai resultar em uma limpeza de décadas de contaminação causada pelo transporte de resíduos de mineração de atividades extensivas em Butte e Anaconda. Possibilitará a melhoria da qualidade da água para residentes de Milltown, melhorará a pesca para nativos e redesenhará o mapa do desenvolvimento sustentável no local, melhorando as condições dos rios Blackfoot e Clark Fork no sudoeste de Montana. O acordo segue-se a outros firmados com a Atlantic Richfield na base do Clark Fork, segundo o qual as liimpezas de áras deverão ser feitas, com os custos reembolsados aos governos federal e estadual. As partes planejam continuar suas negociações e esforços para novos acordos sobre a limpeza de outras áreas das vizinhanças do Clark Fork, igualmente contaminadas por resíduos de mineração.
–Estamos satisfeitos pelo acordo a que chegaram a Atlantic Richfield e a NorthWestern Corporation para a limpeza e o reflorestamento da área da Reserva de Milltown, disse o procurador-geral John C. Cruden, da Divisão de Recursos Naturais e Meio Ambiente do Departamento de Justiça. Sob um decreto consensual, a Atlantic Richfield Company – subsidiária da British Petroleum – concordou em remover cerca de 2,5 milhões de jardas cúbidas de sedimentos contaminados da Reserva de Milltown. Partes da represa de Milltown terão suas estruturas removidas, de forma que seja acelerada a descontaminação. Em seguida a este trabalho, o Estado de Montana, agindo como tutor dos recursos naturais da represa, implementará a canalização e a revegetação a fim de recuperar totalmente a área.
Segundo a EPA, a remediação da área vai levar de seis a sete anos. Contudo, o acordo ainda está sujeito a uma consulta pública e deverá ser confirmado somente no início de setembro. (Capitolium News, 11/8)