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arcelormittal
2005-08-11

Lakshmi Mittal, um indiano de 55 anos que é o principal acionista da Companhia Mittal Steel, com sede em Rotterdam, na Holanda, conseguiu, em menos de dez anos, transformar uma siderúrgica pequena de Calcutá, na Índia, no maior grupo siderúrgico do mundo. Depois de investir em 14 países de quatro continentes, a Mittal deve assumir no Brasil o controle da reserva de minério da Mineração Brasileira de Ferro, em Caetité, na Bahia.

O terceiro homem mais rico do mundo (depois de Bill Gates e de Warren Buffett), com fortuna estimada em US$ 25 bilhões, tem fama de ter bom faro para negócios altamente lucrativos. O último passo para transformar sua maior empresa na maior do mundo do setor, Mittal deu no fim do ano passado, ao comprar por US$ 4,5 bilhões, o grupo americano International Steel. O Mittal Steel tem capacidade para produzir 70 milhões de toneladas de aço por ano (hoje produz 57 milhões).

Mittal é reservado, raramente dá entrevistas, e quando fala só pensa em um único assunto: o aço, que é seu trabalho e seu hobby ao mesmo tempo. Auxiliares próximos dizem que ele tem aço liquido até no sangue. Segundo um concorrente, sua idéia de divertimento é visitar uma siderúrgica no fim de semana para ver como a sua riqueza é multiplicada.

Quando ele tinha 20 anos, recebeu do pai Mohan sua primeira grande tarefa, de lançar a empresa da família na bolsa. Na época, tinha poucas noções do mundo financeiro. Numa entrevista recente, revelou que — os banqueiros riram de mim quando comecei a falar.

Mittal começou a comprar uma siderúrgica atrás da outra na Europa. Eram empresas obsoletas e pouco rentáveis, mas ele conseguiu reduzir custos e ganhar. — Vejo coisas que os outros não registram -, costuma dizer sobre si mesmo. E continua ampliando seu império. Em julho, comprou uma siderúrgica na República Tcheca, depois de arrematar outras na Polônia, na Hungria e na Eslováquia. Com o investimento no Brasil (de cerca de US$ 220 milhões), a empresa amplia sua atuação na América Latina. Ninguém na matriz de Rotterdam quis comentar a operação e a porta-voz Annette Duejon limitou-se a dizer que o negócio ainda não foi fechado.

A família detém 88% das ações da companhia. Lakshimi trabalha com o filho Aditya, de 29 anos, que é diretor financeiro do grupo, e a filha Vanisha, de 24, que integra o conselho de administração. (O Globo, 10/08)


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