Reflorestamento: escassez de madeiras desperta o plantio
2005-08-11
Em todo o mundo, as pessoas estão engajadas em proteger as florestas e acabar com o desmatamento. Madeireiros devem aprender desde cedo a conhecer e respeitar a natureza com a qual passam a conviver diariamente e de onde tiram o sustento. Existe uma lei do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que determina que toda a propriedade rural deve manter entre 20% e 80% de floresta nativa em sua área, mas o desmatamento é feito sempre com a intenção de formar lavouras, pastos, cidades e estradas que são extremamente necessários para o desenvolvimento.
Toda vez que o Ibama autoriza o corte de madeiras, ele é condicionado ao reflorestamento, porque, na teoria, não existe extração sem reflorestamento. Mas o que se observa são indústrias madeireiras e agricultores ainda sem conscientização, que devastam áreas e nem sequer se preocupam em plantar novas mudas no lugar.
Preocupados com o futuro ambiental da região, a Câmara Municipal de Pato Branco, as secretarias municipais da Agricultura e do Meio Ambiente e Turismo e a Prefeitura de Pato Branco promoveram na noite de ontem (09/08), no auditório do Centro Regional de Eventos, o fórum Reflorestamento – Energia Verde 100% renovável – Viabilidade e Alternativas. Esse evento teve o objetivo de iniciar um trabalho de conscientização junto aos produtores sobre a realidade econômica de reflorestamento com pinus, eucalipto e outras espécies. (Página Rural, 10/08)