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2005-08-11
Cientistas reportaram na tarde de ontem (10/8) que completaram o mapa genético da planta de arroz, uma descoberta científica que vai acelerar esforços para aliviar a fome de bilhões de pessoas, melhorando o alimento mais importante do mundo. O arroz é a primeira planta cuja seqüência completa do genoma foi mapeada e colocada em um banco de dados de computador. Esta será uma ferramenta chaves para que os cientistas melhorem as variedades de arroz . Nesta quinta-feira (11/8), está sendo publicado um artigo na revista Nature descrevendo esse genoma.

– Poderia se dizer que isto foi tão importante quanto o Projeto Genoma Humano, que recentemente tratou da compilação do mapa genético humano, afirmou o cientista Rod Wing, da Universidade do Arizona, que foi participante chave no projeto de mapeamento genético do arroz. –É realmente um projeto que pode levar a importantes descobertas e achados capazes de auxiliar a condição dos pobres, pois o mais pobre dos pobres é o que mais depende de arroz, acrescentou.

Espera-se que o número de pessoas no mundo salte 50%, chegando a 9 bilhões de pessoas até a metade deste século, com boa parte desse crescimento ocorrendo em países asiáticos, onde o arroz é produto básico da dieta. O novo mapeamento tornará possível, teoricamente, desempenhar manipulações genéticas na planta do arroz, incluindo a introdução de genes de outras espécies para criar outras de melhor cultivo. Mas este tipo de trabalho tem sido controverso e ainda não se sabe quantos países vão abraçar tal idéia. O mais importante, em curto prazo, é que a conclusão do mapeamento do genoma do arroz acelere programas de pesquisa convencional, permitindo aos pesquisadores a produzirem vírus resistentes a drogas para o arroz, bem como a doenças. Isto é crítico à medida que a rápida urbanização na Ásia reduz a disponibilidade de terras para cultivo.

Além disto, arroz abundante e mais barato é visto como uma das chaves para reduzir a privação de alimento por parte de pessoas desfavorecidas. O arroz é uma tradicional comida humana, servindo como uma das principais fontes de calorias de cerca da metade da população mundial.

O projeto de seqüenciamento internacional do genoma do arroz teve início em 1998. Foi liderado por cientistas no Japão, mas envolveu equipes dos Estados Unidos, da Chuna, de Taiwan, da França, da Índia, da Tailândia, da Coréia e do Brasil, além do Reino Unido. Um grande trabalho foi realizado em Rockville, no Instituto de Pesquisas de Genoma, um laboratório de genética independente fundado por Craig Venter. A Fundação Rockefeller Foundation, de Nova Iorque, que fundou a pesquisa, também auxiliou na obtenção de fundos para a mesma.

Publicamente, os patrocinadores pagaram mais de $100 milhões pelo projeto. Udas companhias de agricultura, a Monsanto Co., de St. Louis, e a Syngenta AG, de Basel, na Suíça, contribuíram com informações genéticas ao custo de mais de US$ 10 milhões, acelerando a complementação do projeto em um ou dois anos, pelo menos, segundo os cientistas A semente do arroz não é o principal produto de empresas como a Monsanto e a Syngenta, mas é vitalmente importante, da mesma forma. De todos os grandes cereais viabilizados pela civilização humana, o arroz, o trigo e o milho são os mais importantes.

O artigo que vai ser publicado nesta quinta-feira (11/8) detalha e analisa o genoma do arroz, mas não traz as informações completas. O genoma do arroz é uma seqüência de bases químicas --ATTGTGTAGCTTCTT -- mas a seqüência completa tem 389 milhões de letras. Os computadores são a única forma prática de armazená-lo e analisá-lo. As letras da cadeia para adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G) são unidades da cadeia do ácido desoxirribonucleico (DNA).

Os cientistas agora completaram o mapa, restando pouquíssimas lacunas. –Nosso trabalho não terminou, apenas começou, disse Takuji Sasaki, vice-presidente do Instituto Nacional de Ciências Agrobiológicas de Tsukuba, no Japão, principal líder do projeto genoma do arroz. (Fonte: The Washington Post, 10/8)

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