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2005-08-10
A responsável pela gestão ambiental das operações portuárias e segurança do Porto de Leixões, em Portugal, Graça Maria Oliveira, participou ontem (9/8) à tarde da mesa redonda sobre ações e integração entre portos e as comunidades de seu entorno, durante o seminário internacional de Gestão Ambiental Portuária, que vai até 11 de agosto, no Hotel Camboa, em Paranaguá (PR).

Graça Maria Oliveira mostrou como a Administração dos Portos do DOuro e Leixões (APDL) tem buscado revitalizar algumas zonas às margens do Rio DOuro, outrora utilizadas como cais de embarque, e que estavam degradadas. Segundo a palestrante, as intervenções realizadas até ao momento tentam devolver as margens do rio à cidade, criando espaços de lazer que seguem elevados padrões arquitetônicos. Graça Maria também destacou as ações voltadas às questões ambientais e de segurança do Porto de Leixões, destacando que a relação entre portos e comunidade passa pelo cumprimento de elevados valores ambientais e de segurança.

Graça Maria disse que, apesar do caráter comercial, o Porto de Leixões tem uma intervenção ativa nos aspectos social e cultural. Segundo ela, além das intervenções efetuadas nos espaços junto às margens do Rio DOuro, a APDL converteu, junto da área portuária, espaços desativados em duas infra-estruturas de apoio à comunidade: um Centro de Formação Profissional, que atende não só a comunidade portuária de Leixões, mas também a jovens que querem entrar no mercado de trabalho; e um Auditório, onde são organizadas conferências, encontros, seminários, exposições, quase sempre a partir de temas marítimo-portuários, que potencializam maior aproximação da população com o porto. Um dos projetos mais recentes da APDL é a exposição Leixões - Identidade e Memória de um porto, que procurou sinalizar diversas dimensões que integram o processo de construção do Porto de Leixões, desde a infra-estrutura até a memória de mais de um século de obra e vivência portuária.

— De fato é uma preocupação constante do porto o equilíbrio entre os ambientes portuário e urbano. Acredito que faz todo o sentido tratar o tema Portos e Comunidade num seminário dedicado à Gestão Ambiental Portuária, pois a minimização dos impactos ambientais decorrentes da atividade portuária é fundamental para o bom relacionamento com a comunidade envolvente-, afirmou Graça. Uma das atenções do Porto de Leixões é com o controle das águas de lastro dos navios. — Em vez de ajustes a cada cinco anos, como reza a norma internacional, as autoridades portuárias revisam os critérios a cada dois anos -, informou Graça.

A relação porto-cidade vem sendo abordada em diversos portos do mundo e mereceu destaque no Seminário em Paranaguá por tratar-se de um assunto prioritário para a APPA. A mesa de debates reuniu ainda Ana Cláudia Bento Graf, da Procuradoria Geral do Estado do Paraná; Almir Bressan, Secretário de Indústria e Serviços do Estado do Espírito Santo; Isabel Pont, do Porto de Barcelona; Adalmir José de Souza, Presidente da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (ABEPH). O grupo falou sobre as ações de integração e suas experiências.

Já a responsável pelo Porto de Barcelona, Isabel Pont, explicou como funciona o sistema de gestão ambiental do principal porto da Espanha no Mediterrâneo. Uma Comissão Mista criada em 2000, com diretrizes definidas até 2011, vigia e fiscaliza todas as questões relativas às atividades portuárias que dizem respeito ao meio ambiente. A comissão tem liberdade para ajustar e propor novas normas a qualquer momento.

O Porto de Barcelona está investindo 1,17 milhão de euros em projetos de infra-estrutura, transporte e meio ambiente. Em novembro, uma missão do Porto fará uma visita técnica a São Paulo na tentativa de aumentar a participação de Barcelona como porta de entrada de produtos brasileiros na Espanha e na Europa.

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