Caçadores de fósseis agem facilmente em áreas remotas federais dos EUA
2005-08-10
Quando três homens suspeitos pararam em uma área federal remota, em 2003, a noroeste de Nebraska, eles não estavam trabalhando para o Serviço Florestal. Eles, na realidade, cavaram um buraco de 18 por 10 pés com mais de dois pés de profundidade, deixando os restos de ossos fossilizados de um rinoceronte pré-histórico expostos. Os homens eram, na realidade, caçadores de fósseis, uma prática que, segundo o Serviço Florestal, já havia sido banida há poucos anos na Pradaria Nacional de Oglala.
Embora esses homens tivessem sido presos e condenados por uma corte federal, a paleontóloga do Serviço Florestal, Barbara Beasley, disse que a maioria dos fósseis nunca foi recolhida. Há poucas leis federais relativas à destinação dos 1,1 milhão de hectares de áreas de pradarias em Nebraska e Dakota do Sul, o que torna fácil mesmo a arqueólogos de plantão fazerem o que bem querem.
Enquanto o problema é prevalente em áreas ricas em fósseis, do Colorado a Montana, uma outra porta-voz do Serviço Florestal, Dan Jiron, disse que a situação é particularmente ruim em Nebraska devido à falta de barreiras naturais ou mesmo vegetação cerrada que bloquei o acesso.
Entre os caçadores de fósseis estão os acadêmicos, os que esperam que esse material possa ser vendido no mercado negro. Das mais de 162 pradarias identificadas nos anos 90 como contendo fósseis, cerca de 30% mostraram evidência evidência de terem sido remexidas por tais caçadores. (NY Times, 9/8)