O número de incêndios forestais registrados neste ano cresceu 24,8% com relação aos que foram registrados no mesmo período do ano passado. Aumentaram, sobretudo, os incêndios de grandes proporções, aqueles em que ardem mais de 500 hectares. Estes estão nas cifras mais elevadas da última década.

Segundo os últimos dados do Ministério do Meio Ambiente, o número de grandes incêndios que foram registrados na Espanha durante os primeiros sete meses do ano chega a 17, uma cifra a que não se chegava desde 1995, e se supõe Ter havido um aumento de 30% com relação aos dados de 2004, quando, no mesmo período, o número de grandes incêndios foi de 13.

A quantidade de incêndios – os chamados de contato e aqueles em que o fogo arrasa mais de um hectare – eleva-se a 17.688 e é também o mais elevado dos últimos dez anos. Durante a última década, a média de contatos – incêndios com menos de um hectare destruído –, durante este período, situou-se em 6.748; o de incêndios com mais de um hectare chegou a 4.638 ocorrências. Entre esses últimos, a média dos grandes incêndios foi de 10 sinistros nos últimos dez anos. A superfície florestal arrasada pelos incêndios deste ano (90.435 hectares) é muito superior à média da última década (62.067 hectares), embora inferior a 4 mil hectares da superfície queimada eno ano passado, um exercício que teve o menor número de sinistro, embora dos quais, como o do Rio Tinto (Huelva), uma grande superfície tenha sido afetada.

O maior número de sinistros (59,34%) ocorreu a noroeste peninsular – nas comunidades de Galícia, Astúrias, Cantábria e País Basco e nas províncias de León e Zamora. (El Mundo, 7/8)