Estados Unidos e Canadá chegam a acordo sobre escoamento de lago
2005-08-08
Negociadores dos Estados Unidos e do Canadá chegaram a um acordo que permitirá à Dakota do Norte drenar o excesso de água de seus maiores lagos e rios naturais, superando preocupações sobre poluição que se tornaram uma escalada diplomática irritante por mais de um ano. O Lago Devils, no norte de Dakota do Norte, não escoou para o leito do Rio Vermelho por mais de mil anos, levando a temores de especialistas canadenses que a mistura de águas poderia introduzir espécies microscópicas de peixes em águas do Canadá, particularmente no Lago Winnipeg. Esse lago não tem predadores naturais para espécies não previstas, segundo argumentaram os canadenses, e a mudança de curso poderia prejudicar a indústria da pesca, que gera US$ 20 milhões de impostos por ano.
Mas os dois países concordaram, na última sexta-feira (5/8), em projetar e construir um sistema de filtragem avançado para uma saída por akota do Norte, aliviando o fluxo do Lago Devils, o qual se tornou crescentemente conturbado para produtores rurais locais e moradores da região em anos recentes. O acordo também proverá o monitoramento das correntes de águas, a fim de prevenir invasões de espécies não nativas e de verificar os níveis de nitrogênio e fósforo nas margens.
Recentemente, o Canadá tornou-se litigante com Dakota do Norte, devido à construção de sistemas de dutos e canais no lago, o que faz transbordar o Rio Sheyenne, which then draafetando, por sua vez, o Rio Vermelho, até o Canadá. As águas eventualmente são drenadas ao norte, até a Baía do Hudson. O primeiro-ministro do Canadá, Paul Martin, muitas vezes manteve conversações com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pedindo a ele para intervir com oficiais do governo de Dakota do Norte a fim de pararem o projeto.
O novo sistema de vai custar US$ 15 milhões, e o Canadá entrará com parte dos recursos. A província de Manitoba também concordou em instalar canais nas estradas, a fim de permitir o fluxo até Dakota do Norte. (NY Times, 7/8)