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2005-08-06
O velório do engenheiro florestal Paulo Arruda, morto ontem com a queda de um Helicóptero que vistoriava a área de influência da usina de Barra Grande, deverá ser realizado neste fim de semana em Viçosa (MG). A confirmação depende da liberação dos corpos pelo Instituto Médico Legal de Florianópolis. Após a liberação, o corpo de Paulo será transportado até Belo Horizonte de avião e de lá segue de carro para Viçosa, local onde reside sua família.

Paulo Roberto Ribeiro Arruda tinha 48 anos e há 23 era casado com Jaqueline Camastri Arruda com quem teve três filhos, Caroline (21), Leonardo (17) e Vinícius (10). O Coordenador trabalhava em Brasília durante a semana e nos finais de semana voltava para Viçosa para ficar com a família.

Formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa, Paulo entrou no Ibama como consultor de um projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2001 e em 2004 foi aprovado no concurso de analista temporário do Ibama em Brasília.

O Ibama enviou uma equipe composta por um médico, uma psicóloga e um técnico da coordenação de Arruda para apoiar a família e está organizando uma comitiva de colegas para acompanhar o velório.

A Baesa, empresa responsável pelo empreendimento vistoriado pela equipe que estava no helicóptero, está providenciando o traslado de sete membros da família, entre pais e irmãos, que moram em Campo Grande (MS) para o velório em Viçosa.

Paulo Arruda coordenou equipe técnica do Ibama em grandes projetos de energia licenciados pela autarquia. Entre eles o Gasoduto Carmópolis Pilar, que interligará malhas de gás entre as regiões Sudeste e Nordeste levando gás natural a indústrias, termelétricas, postos e residências de todo o Nordeste; a usina hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantins, que irá gerar 1.087 MW de energia; e a usina de Barra Grande, com 708 MW de potência, localizada no rio Pelotas, divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde aconteceu o acidente de ontem.

Vistoria de Barra Grande - O acidente do helicóptero, também matou o biólogo Carlos Peixoto (da Bourscheid Engenharia), o estudante de doutorado da Universidade Federal da Santa Catarina e que trabalhava no reconhecimento da bromélia ameaçada de extinção, Ângelo Puchalsli e o piloto, comandante Everton Mucelin.

A equipe vistoriava o enchimento do lago e o cumprimento das condicionantes da licença de operação nº 447 (de 04/07/2005) que autorizava a operação da hidrelétrica no Rio Pelotas. No licenciamento, foi determinado que a empresa responsável teria 90 dias para inventariar a incidência de outras populações da bromélia Dyckia distachya em área de influência indireta ao empreendimento.

A equipe se dividiu em duas, uma faria o sobrevôo da área e a outra iria por terra. Paulo estava na equipe que seguiria por terra, pois já havia feito um sobrevôo da região no dia anterior. As duas equipes se encontraram em Gateador, uma fazenda de reflorestamento próxima ao local da barragem. Na hora de partir, Paulo Arruda decidiu se juntar a equipe da vistoria aérea.

Eles voltaram a sobrevoar a região quando a hélice da aeronave enroscou em um fio de alta tensão que se partiu e acabou causando a queda do equipamento a 40 km da filial da Baesa no município de Anita Garibaldi (315 km de Florianópolis). As investigações sobre o acidente estão sendo feitas pelo 5º Serviço Regional de Aviação da Aeronáutica. (Ibama, 5/8)

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