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2005-08-05
O reflorestamento, atividade ainda pouco explorada no território mato-grossense, começa a ser visto como nova alternativa econômica rentável pelos produtores rurais e discutida como prioridade de Estado pelo governo.

À frente do processo, os agricultores da região de Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá) apresentaram proposta de reflorestar 3% de toda área agricultável de sete municípios entre Nova Mutum e Sinop, ontem à Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR), que congrega 18 entidades representativas responsáveis pela análise dos projetos de financiamento do FCO-Rural (Fundo Constitucional do Centro-Oeste).

O objetivo é usar a madeira de refloresta na produção de energia, lenha, para secagem de grãos, suprindo a necessidade de madeira para essa finalidade na região. De acordo com o presidente da Associação de Desenvolvimento Regional para Conclusão da BR-163, Jorge Antônio Baldo, que encabeça o projeto de reflorestamento em Sorriso, a programação prevê a implantação do replantio em aproximadamente 50 mil hectares em seis anos, utilizando cinco milhões de muda por ano, a serem distribuídas gratuitamente aos agricultores. A região possui três milhões de hectares abertos. - A atividade tem reflexo intenso nas questões sociais, econômicas e ambientais; contribuindo com o desenvolvimento, a humanização e a sustentabilidade no Estado - , avaliou Baldo.

Segundo o coordenador do FCO-Rural, Dimas Gomes, mesmo o fundo disponibilizando uma linha de crédito específica por meio do Programa de Conservação da Natureza (Pronatureza), a procura por investimentos no setor foi ínfima, apenas R$ 24 milhões aplicados para reflorestar área de quase seis mil hectares. - Acredito que com o interesse dos produtores de Sorriso a demanda pelos recursos nessa atividade vai aumentar -, afirma Gomes. De acordo com ele, não há uma quantia carimbada para o reflorestamento, porém a atividade é prioritária em relação às demais.

O coordenador do FCO afirma que está sendo aguardando a carta-consulta da região de Sorriso, que deve contemplar cerca de 10 mil hectares, nesse primeiro momento, o equivalente a R$ 40 milhões. Dimas Gomes informa ainda que a CPACR está fazendo gestão para que os recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) também contemplem o reflorestamento. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Cloves Vettorato, o Estado vai estimular o reflorestamento demonstrando a possibilidade de ganhos e sua viabilidade econômica por meio de estudos. - O reflorestamento é uma alternativa de diversificação econômica, e tem um ganho ambiental gigantesco -, afirma. Projetos para o FCO-Rural são aprovados
A Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR) aprovou ontem 44 cartas-consulta, com propostas de financiamento do FCO-Rural (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), em diversos setores econômicos do Estado, totalizando cerca de R$ 22 milhões. Na reunião, quatro propostas foram reprovadas por conflitos legais e documentação e uma retirada de pauta para ser apreciada no próximo encontro.

De acordo com o coordenador do FCO-Rural, Dimas Gomes, dos R$ 234 milhões disponíveis na carteira do fundo, R$ 150 milhões já estão aplicados. Essa linha é voltada para mini, pequeno, médio e grande produtor. Obrigatoriamente, 50% dos recursos são empenhados no grupo de mini e pequeno produtor.

Dos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), aplicados somente para grandes produtores – cerca de R$ 170 milhões –, apenas R$ 50 milhões foram investidos, restando ainda R$ 120 milhões para atender a demanda. - Da verba do FCO destinada ao mini e pequeno ainda existem disponíveis R$ 40 milhões, já do médio e grande começa a faltar -, observou Gomes. (Página Rural, 04/08)

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