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2005-08-05
Por Carlos Martins, de Cuiabá
Na abertura do segundo dia do 1º Fórum Estadual de Meio Ambiente, na manhã de ontem (4/8), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu uma política ambiental integrada e o diálogo com todos os setores. O fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente, que envolve órgãos federais como o Ibama e estaduais como a Secretaria de Meio Ambiente, deve ser uma ação urgente, na concepção da ministra, para combater as irregularidades na extração de madeira.

A adoção de medidas claras, que poderão ser delineadas nesse fórum, também pode trazer para o lado que cumpre a Lei 99,9% dos empresários que trabalham no setor. — Sabemos que tem muita gente boa trabalhando dentro da lei que está na vanguarda. Mas, existe o lado contraventor e em meio a estes dois lados existe uma massa oscilante-, disse a ministra.

Ela lembrou que quando assumiu o Ministério havia cerca de 300 mil hectares de florestas certificadas. Depois que se iniciou um vigoroso combate aos predadores da floresta, este número aumentou para 1,4 milhão de hectares e, ao final deste ano, as florestas certificadas chegarão a 2,5 milhões de hectares. — Nosso maior desafio é combater o desmatamento ilegal, combater aqueles que não respeitam a legislação, não respeitam direitos do trabalhador. E esse fórum se propõe a encontrar caminhos-, salientou.

Em seu discurso, Marina Silva, acompanhada na mesa pelo governador Blairo Maggi, pelo secretário nacional de Desenvolvimento Sustentável, Gilney Viana, pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Marcos Machado, por outras autoridades, reconheceu as dificuldades enfrentadas. — Estou aqui para reconhecer nossas fraquezas-, disse ela, enumerando algumas ocorrências, como o desmatamento de 26.130 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica, e o fato de que a economia nacional, por não se desenvolver de maneira sustentável, não está agregando valor. — Mas, estamos no caminho certo, afirmou a ministra, recordando que, a partir de um encontro com o governador Blairo Maggi, logo após a Operação Curupira, em junho, foi definida uma agenda de trabalho.

Pacto
Para que a agenda - que inclui repasse de competências e medidas voltadas para o setor florestal - dê certo, a ministra disse que será preciso fazer um amplo acordo, um pacto político, que envolva um duro combate não somente ao desmatamento ilegal, mas também à corrupção, que motivou, por exemplo, o afastamento de 39 servidores de carreira do Ibama de Mato Grosso.

A falta de funcionários, segundo a ministra, é uma das dificuldades enfrentadas, mas, para reverter à situação, além da contratação de novos servidores, que passaram no último concurso, será publicado um edital autorizando a contratação de mais 100 engenheiros florestais para o Estado. — A secretaria estadual [Sema] também fará concurso, para ter estrutura e assim estar apta a assumir competências-, disse Marina Silva.

O fórum, que começou na noite de quarta-feira (3/8) e vai até hoje (5), com debates e varias oficinas de discussão, foi qualificado pela ministra como sendo um programa qualificado. —São autoridades, especialistas qualificados, que estarão sentados à mesa com diferentes setores debatendo os rumos. Esse fórum acontece num contexto desafiador. Vai ao encontro dos desafios enfrentados pelo Mato Grosso e o Brasil-, completou.

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