A ONG Greenpeace manifestou-se contra o recentemente revelado programa da Ásia-Pacífico para as mudanças climáticas, dizendo que é absurdo e não passa de um acordo comercial. Outros grupos ambientalistas também criticaram o acordo.

O programa, que conta com a participação de seis nações, entre elas, EUA, Austrália, China, Índia, Japão, e Coréia do Sul, tem como meta melhorar a cooperação no desenvolvimento e no emprego de tecnologias de eficiência energética.

O esquema tem sido visto como um último desdenho dos EUA para com o Protocolo de Kyoto, o qual o país se recusou a ratificar.

- O pacto, ao contrário de salvar o clima, não passa de um acordo comercial, para favorecer as tecnologias energéticas, entre os países em questão. É totalmente voluntário e nem menciona a redução de gases do efeito estufa -, disse o representante da Greenpeace, Stephanie Tunmore. - Parece que o Sr. Bush e o Sr. Howard estão procurando defender os interesses das suas indústrias de combustíveis fósseis e dissipar as críticas pela sua total falta de sucesso quando se trata das mudanças climáticas. Seguir esta estratégia poderia desencadear um grande mau sobre os mais vulneráveis – muitos dos quais, vivem na região na qual este pacto absurdo foi feito -, adicionou ela. (Mercado Carbono, 02/08)