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2005-08-03
A companhia chinesa gigante de petróleo Cnooc abortou ontem (2/8) um processo de transferência no valor de US$ 18,5 bilhões para a Unocal Corporation of America, mencionando uma feroz oposição política a esta negociação em Washington, a qual denominou regressiva e injustificada. A decisão, que foi anunciada pela manhã pelo jornal The New York Times, encerra uma luta cerrada entre a Cnooc e a Chevron Corporation, ambas rivalizando para adquirir recursos de petróleo e gás natural da Unocal, muitos dos quais com sede na Ásia e nos Estados Unidos.

A mudança agora abre caminho para a Chevron Corporation of America finalizar a aquisição da Unocal por cerca de US$ 17 bilhões em dinheiro vivo e em ações, muito menos do que o acordo chinês havia oferecido, algo que não encontrou qualquer política da Cnooc nos Estados Unidos. Os acionistas da Unocal estão convidados a votar na assembléia da Chevron em 10 de agosto próximo.

Toda a negociação em caixa da Cnooc pela Unocal, no final de junho, foi a maior transferência já tentada pela companhia chinesa. Veio apenas alguns meses depois que a Chervron e a Unocal recém haviam concordado com a fusão, espalhando um estilo Wall Street de batalha de transferência, que forçou a Chevron a tornar mais palatável sua oferta há duas semanas.

Pessoas familiares à decisão da Cnooc disseram que a companhia chinesa foi relutante para aumentar sua própria oferta inicial porque Washington parecia não estar disposta a aprovar o acordo e chegou mesmo a adotar uma legislação que poderia tornar mais lenta a aprovação do processo. O corpo de diretores da Unocal também fez pouco em favor da Cnooc, que tem sede em Pequim e é também conhecida como Corporação Nacional Chinesa de Petróleo.

A batalha de mais de um mês pelos ativos da Unocal veio a simbolizar o crescente comércio e as tensões políticas entre a China, poder emergente do leste, e os Estados Unidos, primeira potência ocidental. Em uma declaração liberada na manhã de ontem (2/8), a Cnooc disse que seus objetivos foram meramente comerciais e que estava preparada para dirigir qualquer questão legítima aos oficiais norte-americanos a fim de justificar a aquisição.

Os dois países – cada vez mais parceiros econômicos e comerciais – lideram o consumo de petróleo no mundo. Mas a China, com uma economia bem menor, está crescendo em ritmo muito elevado, de modo a demandar maiores recursos energéticos. A Cnooc, maior companhia de gás natural e petróleo da China, fez sua oferta à Unocal em 23 de junho, com tremendo suporte financeiro de bancos estatais da China, preparados para conceder às companhias bilhões de dólares em empréstimos a baixos juros.

Políticos de Washington se opuseram às negociações da Cnooc desde o início, argumentando que foram subsidiadas pelo governo chinês e que o governo chinês poderia estar visando ao controle de alguns recursos estratégicos de petróleo da América. O governo chinês e oficiais da Cnooc insistiram que a transferência da administração foi apenas um acordo comercial, sem relação com os políticos. Oficiais da Cnooc disseram ter havido uma tentativa amigável da Unocal de negociação com uma elevada soma, e poderiam ter sido pagos US$ 500 milhões de multas se a Unocal concordasse em quebrar o acordo com a Chevron. A decisão da Cnooc vem há apenas alguns dias depois que a China reavaliou sua moeda sob interesse e pressão dos Estados Unidos e outros países. (Jornal The New York Times, 2/8)

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