Os pântanos e bacias hidrográficas peninsulares da Espanha perderam, na última semana, mais 1,4% de água, com o que estão com sua capacidade em torno de 47,3% , ou seja, com 5.683 hectômetros a menos do que a média dos últimos dez anos para estas mesmas marcas. Os pântanos espanhóis já baixaram, até a semana passada, pela primeira vez no mês de julho, 50% de sua capacidade total, e a tendência à baixa prossegue. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, as reservas hidráulicas estão atualmente com 47,3%, quer dizer, 25.168 hectômetros cúbicos de água.

Este registro, embora represente uma redução de 766 hectômetros cúbicos com relação aos níveis da semana anterior, significa uma leve melhoria porque a perda da semana passada foi de 1,6% (857 hectômetros cúbicos). Nesta semana, as variações oscilam entre o acumulado nas bacias internas do País Basco, que mantêm os mesmos níveis da semana anterior, enquanto que na Bacia do Ebro a capacidade cai para 202 hectômetros cúbicos.

As reservas peninsulares contêm 10.000 hectômetros cúbicos de água a menos que há um ano, após a perda dos últimos sete dias. Já o conjunto das reservas hidrelétricas reduziu-se 185 hectômetros cúbicos no mesmo período (1,1% da capacidade total das reservas), com variações entre 85 hectômetros no Ebro e 1 hectômetro en Guadalquivir. A energia hidrelétrica estimada como disponível é atualmente de 7.789 gigawatts, 256 menos que há uma semana. A produção hidrelétrica acumulada desde 1º de janeiro até 31 de julho foi de 12.818 gigawatts, que, comparada com a que havia no ano passado, de 20.273 GWh, representa uma diferença de 7.454, quer dizer, de 36,8% a menos que em 2004. (El Mundo, 2/8)