As mais remotas profundidades do Oceano Ártico são, surpreendentemente, cheias de vida, incluindo espécies previamente desconhecidas de medusas e protozoários, segundo informações de um grupo de pesquisadores que explorou a área na última sexta-feira (29/7). Os cientistas, liderados pela Universidade do Alasca, utilizaram robôs submarinos e sonares para textar uma base isoladas de 12.470 pés de altura (3,8 mil metros) na costa ártica do Canadá, onde temem que as espécies corram riscos em razão do aquecimento global.

–Ficamos surpresos com a abundância e a diversidade de vida nesse ambiente. Mesmo em uma profundidade de 3 mil metros, encontramos animais na base do oceano, ornitorrincos e todos os tipos de medusas e crustáceos, disse o líder da missão, Rolf Gradinger, da Universidade do Alasca. Segundo ele, algumas dessas espécies eram completamente novas para a ciência, não haviam sido ainda descritas em nenhum local da terra. Cientistas dos Estados Unidos, Canadá, Rússia e China levaram 30 dias no navio Healy para fazer o Censo Mundial da vida Marinha de 10 anos. (CNN, 1º/8)