(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-07-29
O estaleiro Brasfels, o Ministério Público estadual, as prefeituras de Angra dos Reis e Paraty, sindicatos e ONGs estão muito próximos de um entendimento quanto ao ponto de descarte dos 520 mil metros cúbicos de sedimentos que serão dragados do Canal de Jacuecanga, em Angra. A obra é necessária para permitir o deslocamento das plataformas de exploração de petróleo P-51 e P-52, da Petrobras, que serão construídas no estaleiro. Em reunião realizada anteontem, o Brasfels desistiu da idéia inicial de despejar o lodo na Baía da Ilha Grande e sugeriu um novo local, mais próximo do que era pedido por diversas entidades.

Estaleiro propõe novo ponto de lançamento
O encontro de terça-feira foi realizado na Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Angra dos Reis a pedido do estaleiro e contou com a participação do prefeito de Angra, Fernando Jordão. O Brasfels abriu mão da proposta de lançar os sedimentos no interior da baía, a profundidades em torno de 30 metros, e sugeriu uma nova área, com profundidade de 65 metros, a aproximadamente 68 quilômetros do continente. A sugestão de ONGs e pescadores era que o lodo fosse descartado a no mínimo 70 metros de profundidade, a cerca de cem quilômetros da costa.

Apesar disso, a proposta do estaleiro, aceita pelo MP e pela prefeitura de Angra, foi bem recebida numa reunião realizada ontem no Sindicato dos Petroleiros do Estado, no Centro. Tanto o estaleiro quanto a prefeitura de Angra não enviaram representantes. — Ficamos satisfeitos principalmente com a rejeição aos dois primeiros pontos de descarte, que ficavam dentro da Baía da Ilha Grande. Em relação à nova proposta, estamos receptivos, frisando que ainda depende de análises técnicas — disse a vereadora de Paraty Beatriz Villaça (PT). Abílio Tozini, coordenador do Sindicato dos Petroleiros, também gostou: — O objetivo maior, que era quebrar a posição do estaleiro de ou despejar o material na baía ou transferir a construção para Niterói, foi atingido.

Apesar de o consenso aparentemente estar próximo, o prefeito de Paraty, José Carlos Couto Neto, sindicatos de pescadores e ONGs mostraram insatisfação por não terem sido convidados para a reunião com o MP na terça-feira. O deputado Carlos Minc (PT), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, considerou a possibilidade de entendimento um marco. Ele destacou, contudo, a necessidade de discussões sobre outras questões relativas ao empreendimento.

— Está perto de surgir um acordo inédito que vai preservar milhares de empregos na região e garantir o meio ambiente. É preciso atentar, no entanto, para a necessidade de se estabelecer, juntamente com o MP, medidas compensatórias para os setores da economia que poderão ser afetados. Além disso, é preciso que 1% do valor do projeto de construção das plataformas, que por lei deve ser empregado em unidades de conservação, fique na região e seja utilizado nos parques da Bocaina e de Ilha Grande e na APA do Cairuçu — defendeu. A competência para o licenciamento, a cargo apenas da Feema, poderá envolver agora também o Ibama. ( O Globo, 28/07)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -