O governo do Canadá publicou, na semana passada, uma nota de intenções para regular as emissões de gases de efeito estufa por grandes fontes emissoras finais (LFEs), delineando como deveriam ser estabelecidas as metas de redução, quais os mecanismos que essas fontes deveriam utilizar para atingir as metas e as opções regulamentadoras preferíveis para a implementação do sistema, de acordo com o Ato de Proteção Ambiental do Canadá de 1999 (CEPA 1999). O objetivo do país é reduzir as emissões das chamadas fontes LFEs em 45 megatons durante o período de vigência do Protocolo de Kyoto, entre 2008 e 2012.

— Para atingir significativas reduções em gases de efeito estufa em longo prazo, a economia canadense necessita acelerar a transformação para tecnologias de baixa queima de carbono, ao mesmo tempo mantendo um crescimento econômico forte, disse Stéphane Dion, ministra do Meio Ambiente. — A implementação do sistema LFE conforme descrita neste plano atualizado do governo é um grande passo nesta importante transformação da nossa economia e um componente chave de nosso Projeto Verde, uma abordagem do governo para o desenvolvimento sustentável e uma economia competitiva, afirmou a ministra. O projeto do governo recebeu o título Posicionando-se à Frente da Mudança Climática: Um Plano para Honrar o Compromisso de Kyoto

O plano do Canadá de mudança climática, liberado em 13 de abril deste ano, identificou uma meta de redução de 45 megatons nas emissões de gases de efeitos estufa das grandes fontes de emissões industriais como parte da meta geral de redução de 270 megatons. O número de grandes fontes de emissão (LFEs) no Canadá está em torno de 700 companhias, que são de mineração ou manufatura intensiva, ou de gás e petróleo, eletricidade térmica e setores que, juntos, representam metade das emissões de gases de efeito estuda do país. (Fonte: Capitolium News/Washington, 28/7)