Planta do Grupo Valdivia, no Chile, continua paralisada
2005-07-27
Os executivos da Celulosa Arauco y Constitución - Celco, empresa do grupo Angelini, preferem não definir a data para o reinício das operações da planta Valdivia, no Chile, até que as determinações impostas pela Comissão Regional do Meio Ambiente (Corema) da 10ª Região sejam completamente discutidas. A unidade espera uma notificação oficial do órgão ambiental.
O gerente comercial corporativo da Celco, Charles Kimber, afirmou que a planta não retomará suas operações enquanto as condições técnicas determinadas pela Corema não garantirem o funcionamento estável e seguro da fábrica. A Corema, que havia definido 13 parâmetros para medição, resolveu reduzir para 10 o número de substâncias avaliadas. Segundo a Celco, seria impossível operar a fábrica com as restrições do nível de descarga das outras três substâncias que faziam parte da lista.
A Corema exigiu também que a empresa encontre uma alternativa para emissão de seus resíduos, que não seja o rio Cruces. Enquanto isso, deverá reduzir em 20% sua produção anual de 550 mil toneladas de celulose. Nesta terça-feira (26), a diretora da empresa se reunirá para discutir os temas referentes à resolução, mas tudo indica que a planta Valdivia não reabrirá em agosto.
Os funcionários que continuaram trabalhando em atividades de manutenção temem que a situação não seja sustentável por mais tempo, já que a empresa calculou que para cada dia de fechamento há prejuízos de US$ 1 milhão em vendas e US$ 250 mil em utilidades. A instalação foi paralisada de forma voluntária no dia 8 de junho. (Celulose Online, 26/7)