Substâncias encontradas na arnica, planta trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos, podem se transformar, em breve, em importantes fitoterápicos, de baixo custo e com poucos efeitos colaterais. Pesquisa desenvolvida pelo cientista Norberto Lopes, da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão de Ribeirão Preto, acaba de identificar um analgésico e um antiinflamatório presentes na planta, também ameaçada de extinção. O grupo separou mais de 50 substâncias da arnica, e duas apresentaram resultados bastante satisfatórios. Além de revelar novos fitoterápicos, os cientistas também descobriram que a arnica não se desenvolve sem uma associação com fungos micorrízicos arbusculares, informação importante para o cultivo comercial da planta. (GM/8/ Fim de semana)