Há menos substâncias perigosas no corpo dos norte-americanos, afirma governo
2005-07-22
Os norte-americanos estão carregando em seus corpos menores níveis de chumbo, subprodutos de fumaças tóxicas e outras substâncias potencialmente perigosas em relação há uma década, segundo o mais extensivo estudo do governo sobre exposição ambiental a substâncias químicas. –Esses dados ajudam a aliviar preocupação, afirmou, ontem (21/7), o Dr. Julie Gerberding, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A entidade está liberando seu primeiro Relatório Nacional sobre Exposição Ambiental a Substâncias Químicas, o qual será atualizado a cada dois anos.
Para tirar as suas últimas conclusões, o CDC considerou amostras de sangue e urina de cerca de 2,4 mil pessoas em 2001 e 2002 e testou as mesmas com relação a 148 substâncias químicas, incluindo metais, pesticidas, repelentes de insetos e desinfetantes. O CDC ressaltou que a presença de substâncias químicas ambientais no sangue e na urina não significa que essas substâncias causem doenças.
No início dos anos 90, 4,4% das crianças com idades de 1 a 5 anos apresentavam elevados índices dessas substâncias, havendo uma queda para 1,6% entre 1999 e 2002, segundo o mais recente estudo. –Esta é uma conclusão surpreendente em termos de saúde pública que se refere à remoção do chumbo da gasolina e a outros esforços para mapear e tratar as crianças de exposição ao chumbo, disse Gerberding.
Quanto às chamadas substâncias de segunda mão, o CDC fez testes para cotinina, produto derivado da nicotina, após esta entrar no corpo. Os níveis, neste caso, caíram para 75% em adultos e 68% para crianças no início doa anos 90 e 2002. Segundo Gerberding, a queda foi devido às restrições ao fumo. O estudo avaliou 38 substâncias químicas, a maioria pesticidas, que não haviam sido medidas durante a última análise, realizada em 2003. (ABCNews, 22/7)