Ao iniciar o quarto ano de atividades, o Programa de Ação Socioambiental, desenvolvido pelo Projeto Verde é Vida, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), ampliou sua área de atuação de 58 para 66 municípios. Com isso, 35 novos educandários se inseriram no projeto, totalizando 195 escolas abrangidas nos três estados do Sul do Brasil.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 18 de julho, quando a entidade reuniu as coordenadorias geral e regional do Verde é Vida, representando as 12 micro-regiões do projeto no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O encontro, aberto pelo presidente da entidade, Hainsi Gralow, teve por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas no terceiro ano ambiental, encerrado no dia 4 de junho, além de definir as diretrizes para a nova etapa, iniciada no dia 5 do mês passado. Aos coordenadores, o dirigente destacou a repercussão positiva do projeto ambiental, percebida principalmente após a realização do segundo Encontro Sul-Brasileiro Verde é Vida, ocorrido em junho, em Santa Cruz do Sul, reunindo estudantes e professores das escolas-pólo da região Sul-brasileira.

De acordo com o coordenador pedagógico do Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes, com as mudanças ocorridas nas prefeituras a partir do final de 2004, os municípios estão reorganizando as escolas que integram o projeto. - Faremos um recadastramento dos nossos parceiros - , adiantou. Ele explicou que o aumento da inserção de educandários é uma das propostas do Programa de Ação Socioambiental. - Assim como a supernova, também vamos evoluindo e ampliando a participação nas questões sociais, educacionais e ambientais -, ilustrou, se referindo à estrela-símbolo do programa, que ilustra a disseminação das informações feita pelos estudantes. - O importante é que a comunidade seja o principal agente na identificação dos problemas e na posterior solução dos mesmos -, destacou. Segundo Fernandes, depois de trabalhar temas como cidadania e o resgate e a valorização culturais, o Verde é Vida se prepara para abordar os agrotóxicos, em agosto. - A meta é orientar os estudantes sobre todos os aspectos do tema, pois a escola é um instrumento de informação nas comunidades -, disse, adiantando que, após, as plantas medicinais serão tema de estudos. Conforme Fernandes, muitas são as comunidades que têm se destacado e obtido resultados positivos na execução de projetos sugeridos pelo Verde é Vida. (Página Rural, 20/07)