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2005-07-20
Com duas das maiores jazidas de urânio do País — Caitité (BA) e Itataia (CE), o Nordeste deve ganhar pelos menos duas usinas, orçadas em US$ 3 bilhões, para geração de energia elétrica.

O Nordeste pode ser contemplado com, pelo menos, duas usinas nucleares de potência para geração de energia elétrica, sendo uma de grande porte, de 1.300 Megawatts e outra entre 100 e 300 Megawatts. Propostas nesse sentido estão contidas nos três cenários técnicos e econômicos que irão compor o Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Em fase de análise no gabinete da Presidência da República, em Brasília, o PNB está sendo elaborado por um pool de instituições de pesquisas, sob a coordenação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MC&T). - É fundamental e urgente a definição desse programa, para que o País comece a buscar os recursos necessários para a implantação das usinas -, defende o diretor de pesquisa e desenvolvimento do CNEN, Alfredo Tranjan Filho.

Orçadas em US$ 3 bilhões, as usinas nucleares do Nordeste são, segundo Tranjan, indicadas no PNB por vários motivos. Primeiro, pela própria vocação da região, que concentra duas das maiores jazidas de urânio do País — as minas de Caitité, na Bahia, e a de Itataia, localizada entre os municípios de Itatira e Santa Quitéria, no Ceará. Em segundo lugar, diz o diretor, porque o Nordeste é pobre em rios para instalação de hidroelétricas, que, em geral, ocupam grandes áreas, além de que enfrenta sérios problemas de fornecimento de gás natural. - Em terceiro lugar, as termoelétricas convencionais usam como combustível produtos que têm preços semelhantes ao combustível (urânio enriquecido) utilizado nas usinas nucleares -, destacou. Além de tudo isso, Tranjanressalta, que as usinas reforçariam a viabilidade econômica da jazida de Itataia, rica também em fosfato — mineral próprio para a produção de fertilizantes para a agricultura. - A exploração de Itataia vai depender do cenário escolhido pelo PNB -, alerta o diretor.

Ele esclarece que em Itataia, o urânio é subproduto do fosfato, o que torna obrigatória a exploração dos dois minérios de forma associada. - Esse é mais um fato positivo, porque o Brasil tem déficit na produção de fosfato e Itataia poderia ajudar na produção brasileira -, sinaliza Tranjan.

ANGRA III - A conclusão da Usina Nuclear Angra III também está na dependência da definição do PNB. Conforme Alfredo Tranjan, US$ 2 bilhões são necessários para a conclusão da usina. - O País vem gastando, há vários anos, US$ 20 milhões, por ano, somente com a manutenção das máquinas e equipamentos que serão utilizados em Angra III -, alerta Tranjan. Para ele, a energia nuclear é de fundamental importância para o Brasil, por se tratar de uma nova matriz energética, capaz de substituir o petróleo no futuro. Segundo ele, se o PNB fosse aprovado amanhã, a instalação de Angra III seria viabilizada em seis anos e as usinas do Nordeste, em sete anos. Tranjam explica que no Programa proposto ao presidente Lula, já consta, inclusive as fontes de financiamentos disponíveis e o aval dos ministérios da Ciência e Tecnologia, da Defesa, das Relações Exteriores e da Casa Civil. - Só falta o apoio do Ministério das Minas e Energia, que está exigindo uma reavaliação de Angra - III, como premissa, para aprovar o Programa.

USINA NUCLEAR Angra III necessita de US$ 2 bi
A conclusão da Usina Nuclear Angra III também está na dependência da definição do Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Conforme disse Alfredo Tranjan, US$ 2 bilhões são necessários para a conclusão da usina, e esses recursos somente poderão ser viabiliados com a implantação do Programa, pelo governo Federal.

- O País vem gastando, há vários anos, US$ 20 milhões, por ano, somente com a manuteção das máquinas e equipamentos que serão utilizados em Angra – III - , alerta Tranjan. Para ele, a energia nuclear é de fundamental importância para o Brasil, por se tratar de uma nova matriz energética, capaz de substituir o petróleo no futuro. - O Brasil é um dos oito países que já dominam o ciclo tecnológico de energia nuclear, da extração do minério (Urânio) até a produção do combustível das usinas, no caso o urânio enriquecido e transformado em pastilhas -, explica o diretor do CNEN. Segundo ele, se o PNB fosse aprovado amanhã, a instalação de Angra III seria viabilizada em seis anos e as usinas do Nordeste, em sete anos.

Tranjam explica que no Programa proposto ao presidente Lula, já consta, inclusive as fontes de financiamentos disponíveis e o aval dos ministérios da Ciência e Tecnologia, da Defesa, das Relações Exteriores e da Casa Civil. - Só falta o apoio do Ministério das Minas e Energia, que está exigindo uma reavaliação de Angra - III, como premissa, para aprovar o Programa -, avaliou o diretor.

INAUGURAÇÃO - A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) inaugura no dia 20, em Recife, o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE), para produção de radiofármacos, fomento e difusão do uso da energia nuclear na medicina, na indústria, na agricultura, no meio ambiente e na pesquisa. (Diário do Nordeste, 19/07)

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