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2005-07-18
Produtores rurais, donos de negócios e entidades do governo dos Estados Unidos estão investindo milhões de dólares em etanol e em biocombustível – derivado de plantas – como fontes de energia renovável. Contudo, um novo estudo afirma que os combustíveis alternativos queimam mais energia do que produzem. Apoiadores do etanol e de outros biocombustíveis sustentam que estes combustíveis queimam de modo mais limpo do que os fósseis, reduzem a dependência dos Estados Unidos em relação ao petróleo e ainda dão aos produtores rurais um outro mercado para venderem sua produção. Mas pesquisadores da Universidade de Cornell e da Universidade da Califórnia-Berkeley afirmam que o etanol consome 29% mais energia fóssil para ser produzido a partir do milho do que a quantidade de energia que produz quando queimado.

Gasta-se 27% a mais de energia para transformar soja em biodiesel e mais do que o dobro da energia produzida é necessária para o caso do girassol, conclui o estudo. – A produção de etanol nos Estados Unidos não beneficia a segurança energética da nação, sua agricultura, economia, ou o meio ambiente, diz o estudo dos pesquisadores de Cornells David Pimentel e de Berkeleys Tad Patzek. Eles concluem que o país poderia fazer melhor investindo em energia solar, eólica e do hidrogênio.

Os pesquisadores incluíram fatores como a energia utilizada na colheita, custos que não foram utilizados em outros estudos que sustentaram a produção do etanol, disse Pimentel. O estudo também omitiu US$ 3 bilhões em subsídios dos governos estaduais e federal que foram dirigidos à produção do etanol nos Estados Unidos a cada ano, pagamentos que mascararam os custos, afirmou Pimentel.

O etanol é um aditivo misturado à gasolina para reduzir as emissões de automóveis e aumentar os índices de octanagem do combustível. Seu uso cresceu rapidamente desde 2004, quando o governo federal dos EUA baniu o aditivo metil tércio butil éter (MTBE) para estimular a queima de combustíveis limpos. Cerca de 3,6 bilhões de galões de etanol foram produzidos no ano passado nos Estados Unidos, segundo a Associação de Combustíveis Renováveis, um grupo de comércio de etanol. A indústria do etanol alega que a usinagem de 8 bilhões de galões de etanol por ano permitirá aos refinadores utilizarem 2 bilhões a menos de barris de petróleo. A indústria de petróleo disputa isto, afirmando que a demanda de etanol terá impactos negligenciáveis nas importações de petróleo. Já os produtores de etanol rejeitam as descobertas de Pimentel e Patzek, argumentando que os seus dados estão desatualizados e que não levam em conta lucros que superam os custos.

O diretor de relações com a comunidade e o governo da Escola de Ciências Ambientais e Florestais da SUNY, Michael Brower, assinala que o relatório dos departamentos de Energia e Agricultura mostraram que o etanol produz um resultado de 60% mais energia em relação à quantidade utilizada na produção. A instituição trabalha extensivamente na produção de etanol a partir de árvores. O biodiesel pode ser utilizado com pouca ou nenhuma modificação. É freqüentemente misturado com diesel de petróleo para reduzir a propensão a virar gel em águas frias. O estudo dos pesquisadores pode ser acessado no seguinte site: http://www.ethanolrfa.org (Com informações da ABC News e Associated Press, 17/7)

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