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2005-07-14
A página da Rede tem textos em português e inglês, mas também será editada em espanhol. Marcelo Calazans, da Rede, informou ainda que a publicação será atualizada semanalmente. Mas em caso de necessidade, haverá veiculação atualizada e diária de informações. A Rede Alerta contra o Deserto Verde é uma ampla frente da sociedade civil, composta de mais de 100 entidades, movimentos, comunidades locais, sindicatos, igrejas e cidadãos, de quatro estados do Sudeste brasileiro, preocupados com a contínua expansão das plantações de eucalipto na sua região, assim como a venda de créditos de carbono.

Ao mesmo tempo, a Rede tenta mostrar a viabilidade de modelos alternativos de desenvolvimento que têm sido implementados localmente por vários movimentos e comunidades que participam da Rede, diz texto no site. Na edição que está no ar, o site da Rede Alerta contra o Deserto Verde traz a história recente da reocupação das terras indígenas Tupinikim e Guarani. As terras indígenas foram invadidas pela Aracruz Celulose, na década de 60. Há ilustração com fotos da reconstrução das aldeias de Olho DÁgua e Araribá.

Ainda denuncia que, em nível do governo federal, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ainda não se pronunciou sobre a recomendação do Ministério Público Federal do Espírito Santo para editar, até meados deste mês, uma nova portaria de delimitação, garantindo a demarcação dos 18.070 hectares de terras indígenas Tupinikim e Guarani. Atualmente, apenas 7.061 hectares são oficialmente demarcados. Também a Fundação Nacional dos Índios (Funai) - Brasília - encaminhou um parecer ao ministro, recomendando a edição de uma nova portaria que delimite as terras indígenas Tupinikim e Guarani, identificadas pelos estudos da própria Funai.

Em função da falta de resposta do ministro, a Comissão de Caciques e Lideranças pediu a realização de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que deve ocorrer até o final deste mês. Nesta audiência, o ministro da Justiça será convocado para se pronunciar sobre o assunto.

O site informa que mais de 30 organizações, movimentos e demais apoiadores da luta indígena encaminharam carta ao Fundo de Petróleo da Noruega, um fundo público que investiu em 2004 cerca de 7 milhões de dólares na Aracruz Celulose. As entidades solicitam a suspensão imediata deste investimento, devido à violação, praticada pela Aracruz Celulose contra os direitos constitucionais dos Tupinikim e Guarani a suas terras.

O site da Rede Alerta contra o Deserto Verde também denunciará as arbitrariedades da Aracruz Celulose contra os quilombolas. Também eles perderam a quase totalidade de suas terras do antigo território de Sapê do Norte, localizado nos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, para a empresa. A Aracruz Celulose ainda contamina com agrotóxicos os poucos quilombolas que resistem em pequenas propriedades em meio aos eucaliptais.

A Aracruz Celulose continua a comprar terras, e ainda expulsa pequenos proprietários para as periferias da cidade. A empresa assume plantios de eucalipto em 252 mil hectares, e a propriedade de outros 133 mil hectares de terras, no Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

No seu balanço de 2004, a multinacional confirma que tem eucaliptos plantados em 71 mil hectares no que chama Programa Produtor Florestal, e que incorporou mais de 3 mil agricultores a este programa. Não inclui os plantios em 28 mil hectares através do plano florestal do Governo Paulo Hartung. A Aracruz Celulose teve lucro líquido de R$ 1 bilhão (em 2003, o lucro líquido da empresa foi de 870 milhões). O endereço do site da Rede Alerta contra o Deserto Verde é http://www.desertoverde.org (Século Diário, 13/7)

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